Mucosectomia esofagica no tratamento do megaesofago avancado: analise de 60 casos



Título del documento: Mucosectomia esofagica no tratamento do megaesofago avancado: analise de 60 casos
Revue: Revista do Colegio Brasileiro de Cirurgioes
Base de datos: PERIÓDICA
Número de sistema: 000189512
ISSN: 0100-6991
Autores: 1


Instituciones: 1Pontificia Universidade Catolica de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas, Campinas, Sao Paulo. Brasil
Año:
Periodo: Mar-Abr
Volumen: 27
Número: 2
Paginación: 109-116
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Descriptivo, caso clínico
Resumen en portugués A ressecção do esôfago sem toracotomia vem sendo utilizada com maior freqüência, nos últimos anos, para as afecções benignas, sobretudo no megaesôfago avançado. A vantagem dessa via de acesso é a de evitar o comprometimento da dinâmica pulmonar, mas, entretanto, podendo haver abertura da pleura, com o conseqüente hemopneumotórax, além da potencial agressão a outros órgãos mediastinais com morbidade pós-operatória muitas vezes expressiva. Por sua vez, no megaesôfago avançado, a esofagite de estase predispõe à instalação de carcinoma. Com base nessas considerações, foi proposta, previamente em animais e cadáver humano, a retirada da mucosa-submucosa do esôfago, mediante sua invaginação completa, sem toracotomia. Os resultados satisfatórios estimularam a continuação nessa linha de pesquisa, iniciando-se a experiência na área clínica. Assim, o presente trabalho teve por objetivo demonstrar o resultado do pós-operatório imediato, a técnica de retirada da mucosa do esôfago pelo descolamento submucoso, conservando a túnica muscular intacta no mediastino. O procedimento foi realizado pela via cervicoabdominal em 60 pacientes portadores de megaesôfago graus III ou IV. Efetuou-se a reconstrução do trânsito grastrintestinal transpondo o estômago pelo mediastino posterior, por dentro da túnica muscular esofágica ou pela via retroesternal. O estudo permitiu concluir: 1) a ressecção da mucosa pelo plano submucoso, mediante a invaginação, mostrou ser de execução simples e viável em 98,4% dos casos; 2) ausência de sangramento, no intra ou no pós-operatório imediato, cuja origem fosse do leito da túnica muscular esofágica remanescente ao nível mediastinal; 3) baixa incidência de complicações pleuropulmonares – 5,0%
Disciplinas: Medicina
Palabras clave: Cirugía,
Gastroenterología,
Esofagectomía,
Esófago,
Acalasia,
Mucosectomía,
Megaesófago
Keyword: Medicine,
Gastroenterology,
Surgery,
Esophagectomy,
Esophagus,
Achalasia,
Mucosectomy,
Megaesophagus
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