Ninguém: direito, racialidade e violência



Título del documento: Ninguém: direito, racialidade e violência
Revue: Meritum (Belo Horizonte)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000423427
ISSN: 2238-6939
Autores: 1
Instituciones: 1Queen Mary University of London, Centre for Ethics and Politics, Londres. Reino Unido
Año:
Periodo: Ene-Jun
Volumen: 9
Número: 1
Paginación: 67-162
País: Brasil
Idioma: Portugués, inglés
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés When has it become trivial – more than evidence, yet not an obvious “truth” – to have a substantial (albeit immeasurable) number of boys and girls succumbing as subjects of violence infringed to preserve the law? This article addresses this question by reflecting on a dimension of the contemporary global existence that should become a subject within the political science. It describes a political scenario in which the police and the army use total violence as a means of regulation. More specifically, it reviews the State’s occupations of economically unprivileged regions – where drug dealers compete to implement the “local law” – as representations of a different type of founding contract, as signifiers of racial violence. In this (ethical-juridical) political scenario, the dead bodies of mulatto and black adolescents do not count as urban war casualties, but rather as signifiers of the death horizon, as the existence of subordinate racial subjects derived from the raciality tools (racial and cultural difference) becomes evident in territories where the State is active only in behalf of its own preservation
Resumen en portugués Quando é que se tornou uma trivialidade – mais do que uma evidência, mas ainda não uma “verdade” óbvia – o fato de que um número considerável (cuja dimensão talvez nunca seja conhecida) de jovens do sexo masculino e do sexo feminino sucumbe como sujeitos da violência infringida para preservação da lei? Neste artigo, esse questionamento guia uma reflexão acerca de uma dimensão da existência global contemporânea que deveria se tornar tema da teoria política. Descreve-se, aqui, um cenário político no qual os braços do Estado – a polícia e o Exército – empregam total violência como tática de regulação. Mais especificamente, faz-se uma leitura das ocupações empreendidas pelo Estado nas regiões economicamente desfavorecidas – onde os traficantes de drogas competem para instituir a “lei do lugar” – como representações de um tipo diferente de contrato de fundação, significantes da violência racial. Nessa abordagem do cenário político (ético-jurídico), os corpos mortos dos adolescentes negros e mulatos contam não como baixas de guerras urbanas, mas como significantes do horizonte da morte, pois a existência dos sujeitos raciais subalternos resultantes das ferramentas da racialidade (diferença racial e cultura) se revela em territórios onde o Estado atua apenas em nome da sua própria preservação
Disciplinas: Sociología,
Derecho
Palabras clave: Derecho social,
Derecho público,
Problemas sociales,
Sociología urbana,
Violencia,
Control social,
Racismo,
Derechos humanos
Texte intégral: Texto completo (Ver HTML) Texto completo (Ver HTML)