Proselitismo religioso do empregado no ambiente de trabalho: a busca por um justo equilíbrio entre a mordaça e o discurso abusivo



Título del documento: Proselitismo religioso do empregado no ambiente de trabalho: a busca por um justo equilíbrio entre a mordaça e o discurso abusivo
Revue: Espaco juridico
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000513234
ISSN: 1519-5899
Autores: 1
Instituciones: 1Centro Universitario Estacio da Bahia, Salvador, Bahia. Brasil
Año:
Periodo: Jul-Dic
Volumen: 21
Número: 2
Paginación: 523-550
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés The purpose of this article is to investigate, from the point of view of the Brazilian constitutional order and the guiding principles of Labor Law, the limits to the exercise of religious proselytism by the employee in the workplace, safeguarding its importance to the construction and effectiveness of the fundamental right of religious freedom. It is maintained that it is not lawful for the employer to put a gag on his employee preventing him from expressing, at any time and in any circumstance, his religious beliefs, even if he does so for the purpose of obtaining adherents to a particular religion. However, it is accepted that the restrictions or even the prohibition of religious proselytism are legitimate and therefore exclude the employer ’s duty to tolerate or accommodate his practice when the employee expresses the abuse of rights in his exercise. In this case, the employee who practices abusive proselytizing is responsible for the damages caused by his actions and must suffer the proper legal sanctions
Resumen en portugués O objetivo do presente artigo é investigar, sob o prisma do ordenamento constitucional brasileiro e dos princípios norteadores do Direito do Trabalho, os limites ao exercício do proselitismo religioso pelo empregado no ambiente de trabalho, resguardando a sua importância para a construção e à máxima efetividade do direito fundamental de liberdade religiosa. Sustenta-se que não é lícito ao empregador colocar uma mordaça no seu empregado impedindo-o de expressar, em qualquer momento e em qualquer circunstância, as suas crenças religiosas, ainda quando este o faça com a finalidade de obter a conversão de outros frequentadores do ambiente de trabalhoà sua religião. Admite-se, todavia, que as restrições ou até mesmo a vedação ao proselitismo religioso são legítimas e, portanto, afastam o dever patronal de tolerar ou acomodar a sua prática, quando manifesto o abuso de direito no seu exercício. Neste caso, o empregado que pratica o proselitismo abusivo é responsável pelos danos causados por suas ações e deve sofrer as sanções legais cabíveis
Disciplinas: Derecho
Palabras clave: Derecho laboral,
Libertad religiosa,
Proselitismo religioso,
Empleo,
Ambiente de trabajo
Texte intégral: https://portalperiodicos.unoesc.edu.br/espacojuridico/article/view/20080/15793