Por que não somos só o nosso cérebro: em defesa do enativismo



Título del documento: Por que não somos só o nosso cérebro: em defesa do enativismo
Revista: Trans/form/acao
Base de datos:
Número de sistema: 000575356
ISSN: 0101-3173
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal da Bahia, Departamento de Filosofia, Salvador, Bahia. Brasil
Año:
Periodo: Jul
Volumen: 46
Número: 1
Paginación: 207-236
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Resumen en portugués No artigo “Por que somos o nosso cérebro: o enativismo posto em questão” (neste volume), Pereira e colaboradores levantam uma bateria de críticas ao enativismo, que é uma família de abordagens nas ciências cognitivas que confere centralidade ao corpo e à ação autônoma dos organismos nas explicações dos seus processos cognitivos. As investidas dos autores miram alguns conceitos centrais da proposta enativista, como conhecimento prático, corporificação (ou corporeidade) e regularidades sensório-motoras. Eu argumento que as críticas de Pereira et al. não procedem por razões diversas: algumas assumem o que querem provar, outras conferem peso excessivo a intuições sobre cenários ficcionais e, por fim, outras atacam espantalhos que não representam as posições enativistas. Nenhum dos pontos que levanto em defesa o enativismo são novos, mas considero importantes explicitá-los para tornar o debate sobre filosofia das ciências cognitivas mais claro.
Resumen en inglés In the article “Why are we our brain: enactivism put into question” (this volume), Pereira and collaborators raise a battery of criticisms of enactivism, which is a family of approaches in the cognitive sciences that gives centrality to the body and to the autonomous action of organisms in explanations of their cognitive processes. The authors’ attacks target some central concepts of the enactivist proposal, such as practical knowledge, embodiment (or corporeity) and sensory-motor regularities. I argue that the criticisms by Pereira et al. do not proceed for different reasons: some assume what they want to prove, others give excessive weight to intuitions about fictional scenarios and, finally, others attack scarecrows that do not represent the enactivist positions. None of the points I raise in defense of enactivism are new, but I consider it important to make them explicit in order to make the debate on the philosophy of cognitive sciences clearer.
Disciplinas: Filosofía
Palabras clave: Gnoseología
Keyword: Enactivism,
Cognitivism,
Mental Representations,
Fallacies,
Gnoseology
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