Decidindo pela fragilidade: uma análise de argumentos contra teorias multiplicadoras sobre a individuação entre-mundos de eventos



Título del documento: Decidindo pela fragilidade: uma análise de argumentos contra teorias multiplicadoras sobre a individuação entre-mundos de eventos
Revista: Trans/form/acao
Base de datos:
Número de sistema: 000575104
ISSN: 0101-3173
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina. Brasil
Año:
Volumen: 47
Número: 3
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Resumen en portugués Este artigo aborda uma questão clássica na Metafísica dos Eventos relacionada às condições em que um evento específico permanece inalterado diante de mudanças contrafactuais possíveis. Multiplicadores, os quais admitem pouca ou nenhuma variação nas categorias de propriedades para a individuação de eventos, contrastam com os unificadores, mais tolerantes a essas variações. Dois argumentos fundamentais são criticamente analisados. Primeiramente, são discutidos argumentos baseados em práticas linguísticas comuns, que sugerem falarmos comumente sobre mesmos eventos como podendo ocorrer em distintos pontos temporais. Contraexemplos demonstram a falta de confiabilidade dessas práticas, do ponto de vista da metafísica da individuação de eventos. Em segundo lugar, aborda-se o argumento de que a posição não fragilista entra em conflito com o princípio das possibilidades alternativas e a intuição de que casos com alternativas de ação muito próximas não envolvem responsabilidade moral. A análise indica que tais casos podem envolver ações numericamente distintas, sugerindo a necessidade de uma modificação no princípio das possibilidades alternativas. Conclui-se que não há razões plausíveis para rejeitar a postura fragilista, sendo possível decidir abdutivamente a favor dela.
Resumen en inglés This article addresses a classic issue in the Metaphysics of Events concerning the conditions under which a specific event remains unchanged amid possible counterfactual changes. Multiplicators, who admit little or no variation in property categories for event individuation, contrast with unifiers, who are more tolerant of such variations. Two fundamental arguments are critically analyzed. Firstly, arguments based on common linguistic practices suggesting that we speak about the same events varying over time are discussed. Counterexamples demonstrate the unreliability of these practices from the standpoint of the metaphysics of event individuation. Secondly, the argument that the non-fragilist position conflicts with the principle of alternative possibilities and the intuition that cases with very close action alternatives do not involve moral responsibility is addressed. The analysis indicates that such cases may involve numerically distinct actions, suggesting the need for a modification in the principle of alternative possibilities. It is concluded that there are no plausible reasons to reject the fragilist stance, and it is possible to decide abductively in its favor.
Disciplinas: Filosofía,
Literatura y lingüística
Palabras clave: Metafísica,
Lingüística aplicada
Keyword: Events,
Individuation,
Modality,
Linguistic Practices,
Principle of Alternative Possibilities.,
Metaphysics,
Applied linguistics
Texto completo: Texto completo (Ver PDF) Texto completo (Ver HTML)