Manifestacoes do tragico em Medeia e Gota d´agua: da ruina pessoal a tragedia cosmica



Título del documento: Manifestacoes do tragico em Medeia e Gota d´agua: da ruina pessoal a tragedia cosmica
Revista: Textura (Canoas)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000274187
ISSN: 1518-4919
Autores: 1
2
Instituciones: 1Colegio Estadual Barbosa Rodrigues, Gravatai, Rio Grande do Sul. Brasil
2Universidade Luterana do Brasil, Gravatai, Rio Grande do Sul. Brasil
Año:
Periodo: Ene-Jun
Número: 15
Paginación: 89-99
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, crítico
Resumen en inglés In this study we compare the elements and expressions of the tragic in Medea’s tragedy (Euripides) and the text of Gota d’água (Chico Buarque and Paulo Pontes). For the analysis of the Greek tragedy, at first we retrieve the myths earlier to Medea – the links that precede her – represented in the Argonaut’s myth and the Golden Fleece myth. From these, Euripides extracts the elements for the climax of the tragic relation between Medea and Jason. In Gota d’água, the contemporary authors rescue the essence of the tragedy, but modified and adapted to a modern social, political and cultural context. The tragic aspects that in both stories are developed are deepened in the development of the analysis. In the Greek cosmos, the tragedy happened when the action of the hero would destabilize this cosmos, his acts echoing negatively throughout the whole Greek universe. The tragedy, understood as “an imitation of an action of a certain magnitude, through pity and fear” (Aristotle), searched for the effect of provoking the proper purgation of these emotions – considering that the tragedy effects reverberated collectively. In the modern tragic text – Gota d’água – the consequence of the tragic acts don’t reverberate collectively (the personal ruin,). Differences and similarities are object of this research by means of the comparison of the two texts in study
Resumen en portugués Nesse estudo, comparamos os elementos e as manifestações do trágico na tragédia Medéia, de Eurípedes, e no texto Gota d’água, de Chico Buarque e Paulo Pontes. Para a análise da tragédia grega, recuperamos, em primeiro lugar, os mitos anteriores à Medéia – os elos que a precedem – configurados no mito dos Argonautas e no mito do Velocino de Ouro. Destes, Eurípides extrai os elementos para a culminância da relação trágica entre Medéia e Jáson. Em Gota d’água, os autores contemporâneos resgatam a essência da tragédia, mas modificada e adaptada para um contexto sociopolítico-cultural moderno. Os aspectos do trágico que em ambas as histórias se desenvolvem são aprofundados à medida que progredimos na análise. No cosmos grego, a tragédia efetivava-se quando a ação de um herói desestabilizava esse cosmos, seus atos repercutindo negativamente em todo o universo grego. A tragédia, compreendida como “imitação de uma ação de caráter elevado, suscitando o terror e a piedade” (Aristóteles), buscava, por efeito, provocar a purificação dessas emoções – pois os efeitos da tragédia repercutiam coletivamente. No texto trágico atual (Gota d´água) as conseqüências dos atos trágicos não repercutem coletivamente. Diferenças e semelhanças, aproximações e distanciamentos são o que pesquisamos por meio da comparação entre os dois textos em estudo
Disciplinas: Literatura y lingüística
Palabras clave: Análisis del discurso,
Literatura dramática,
Tragedia griega,
Comparación,
Literatura,
Mitos,
Brasil
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