Las relaciones sociales en la Meseta Norte de Chubut (1930-1970). Un abordaje desde la perspectiva poscolonial



Document title: Las relaciones sociales en la Meseta Norte de Chubut (1930-1970). Un abordaje desde la perspectiva poscolonial
Journal: Tabula rasa
Database: CLASE
System number: 000476794
ISSN: 1794-2489
Authors: 1
1
Institutions: 1Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco, Trelew. Argentina
Year:
Season: Jul-Dic
Number: 17
Pages: 131-149
Country: Colombia
Language: Español
Document type: Artículo
Approach: Analítico, crítico
Spanish abstract Nuestro propósito es trabajar con determinados conceptos de la crítica poscolonial para intentar alguna interpretación y explicación acerca de las agencias posibles en los sujetos destinatarios de lo que llamamos "proyecto civilizador" del Estado argentino en la Meseta Central del norte de la provincia del Chubut, Argentina. En el período que proponemos revisar (1930-1970) las familias de la meseta chubutense fueron expuestas a una dinámica importante respecto a los medios de vida (fundamentalmente la tierra), como consecuencia del desarrollo del mercado y de la creciente presencia del estado. Para este trabajo hemos recurrido mayormente a relatos orales, además de documentos oficiales y biografías publicadas, que indican cambios relevantes en la constitución familiar, en especial en lo referente a la conformación de parentelas y a las características de las relaciones familiares y comunitarias. El relevamiento oral ha permitido construir historias de familias tendiendo a la reinterpretación que produce la memoria, con las negociaciones y reevaluaciones de lo acontecido y experimentado, exponiendo la puesta en práctica de racionalidades, estrategias versátiles y resignificaciones en este contexto dinámico, observables en la trama intergeneracional. Mediante los relatos se pueden historizar las comunidades, las parentelas, las familias y los individuos, escapando a la fascinación que producen las fuentes oficiales y sus derivados de sectores dominantes o serviles a él, cuya inercia hacia un enfoque teleológico implica desechar los temas y problemas que parecen estadios inferiores y superados, y que deja al margen a estos pobladores, estereotipándolos, generando un vacío de Historia. Así es que, estas voces legítimas y necesarias relativizan la linealidad de un proceso que supone imposiciones sin contrapuntos obligándonos a reflexionar sobre los posicionamientos y decisiones de grupos sociales subalternos y otrificados sobre los que g
English abstract We aim to work with some particular concepts of post-colonial criticism so as to try to interpretate and elucidate potential agencies in subjects targetted by what we will call the "civilizing project" led by Argentinian state at Central Plateau in northern Chubut province. During the period we intend to analyse (1930-1970), families living at Chubut Plateau were exposed to an important dynamics concerning means of life (specially land), as a consequence of market developing and state’s growing presence. For this work we have relied mainly on oral narratives, official documents and published biographies, which suggest substantial changes in family constitution, specially on kingfolk structuring and family and community relations features. Oral data gathering allowed us building family histories with a bent towards reinterpretation delivered by memory, with negotiations and revaluations of lived and experienced events, which leaves exposed the working of rationalities, versatile strategies and resignifications in this dynamic context, to be observed in intergenerational weaving. Through narratives, communities, kinsfolk, families and individuals can be historized, thus scaping to the fascination produced by official sources or their derivatives coming from controlling sectors or servile ones, whose inertia against a teleological approach involves discarding issues and challenges resembling inferior or overcome stages, which leaves these dwellers out, by making stereotypes of them, and leaving a gap in History
Portuguese abstract Nosso proposito é trabalhar com determinados conceitos da crítica pós-colonial na tentativa de atingir alguma interpretação e explicação acerca das possíveis agências dos sujeitos destinatários do que temos chamado "projeto civilizador" do Estado argentino no planalto central do norte da província de Chubut, na Argentina. No período que propomos estudar (1930-1970), as famílias do planalto chubutense foram expostas a uma dinâmica importante no que diz respeito aos meios de vida (a terra, fundamentalmente) como consequência do desenvolvimento do mercado e da crescente presença do Estado. Para este trabalho recorremos, principalmente, a relatos orais, além de documentos oficiais e biografias publicadas que indicam mudanças relevantes na constituição familiar, especialmente no tocante à conformação das parentelas e às características das relações familiares e comunitárias. A sucessão oral tem permitido construir histórias de famílias que tendem à reinterpretação produzida pela memória, com as negociações e reavaliações do acontecido e experimentado, expondo, por sua vez, a execução de racionalidades, estratégias versáteis e ressignificações em um contexto dinâmico, observável na trama intergeracional. Os relatos permitem historicizar as comunidades, as parentelas, as famílias e os indivíduos, afastando-se do fascínio produzido pelas fontes oficiais e seus derivados de setores dominantes, ou que lhes servem, cuja inercia em um enfoque teleológico implica descartar os temas e problemas que parecem etapas inferiores e superadas, assunto que, por seu turno, exclui estas populações, contribuindo para sua estereotipação, gerando também um vazio de História. Essas vozes, legítimas e necessárias, relativizam a linearidade de um processo que supõe imposições sem contrapontos e obrigam a refletir sobre os posicionamentos e decisões de grupos su
Disciplines: Sociología
Keyword: Desarrollo social,
Sociología de la familia,
Sociología rural,
Relaciones sociales,
Resistencia,
Dominación,
Crítica,
Poscolonialismo,
Subalternidad,
Proyecto civilizatorio,
Diversidad,
Siglo XX,
Chubut,
Argentina
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