Globalização, liberalismo econômico e educação brasileira: quem controla a produção do conhecimento científico?



Document title: Globalização, liberalismo econômico e educação brasileira: quem controla a produção do conhecimento científico?
Journal: Roteiro (Joacaba)
Database: CLASE
System number: 000444162
ISSN: 0104-4311
Authors: 1
Institutions: 1Universidade do Oeste de Santa Catarina, Chapecó, Santa Catarina. Brasil
Year:
Volumen: 40
Pages: 117-134
Country: Brasil
Language: Portugués
Document type: Artículo
Approach: Analítico, descriptivo
English abstract Globalism and globalization understand a historical-geographic opening of a field of disputes between capital and labor. Fordism happens to be combined with or replaced by more flexible labor and production processes. It is now worth next to productivity, innovation capacity and competitiveness. The new forms of social organization and work of the technical form a deterritorialized collective worker. The world becomes an immense factory, the global factory. This paper discusses teacher training in Brazil the third millennium fully inserted in this process of Globalization Capital, where the State which advises the University is Liberal, and that, therefore understands the Education while exchanging merchandise. The goal is to show that responsible for the training of teachers, the University, has paths that are directly linked to the same source of funding, and are defined within the government political programs. We will use Gramsci, Castells and Ianni to theoretically substantiate this argument. Our focus will be on the argument that a government that adheres to the design market, and agenda it their decisions, work to make the University a Company whose survival depends on its insertion in the global network. In that case, would admit that to survive, the University would have to self-adjust as the flows which would be submitted
Portuguese abstract O globalismo e a mundialização compreendem uma abertura histórico- -geográfica de um campo de disputas entre capital e trabalho. O fordismo passa a combinar-se com ou ser substituído pela flexibilização dos processos de trabalho e produção. Vale agora, ao lado da produtividade, a capacidade de inovação e competitividade. As novas formas de organização social e técnica do trabalho formam um trabalhador coletivo desterritorializado. O mundo transforma-se em uma imensa fábrica, a fábrica global. Neste texto pretende-se discutir sobre a formação de professores no Brasil no terceiro milênio, totalmente inserido nesse processo de Mundialização do Capital, no qual o Estado que assessora a Universidade é liberal e, portanto, entende a Educação enquanto mercadoria de troca. O objetivo é mostrar que a responsável pela formação dos professores, a Universidade, possui rumos que estão diretamente ligados à sua fonte de financiamento, e se definem no interior dos programas políticos governamentais. Usaremos Gramsci, Castells e Ianni para fundamentar teoricamente essa discussão. Nosso foco estará na argumentação de que um governo que adere à concepção de mercado e pauta nela suas decisões trabalhará no sentido de tornar aUniversidade uma empresa, cuja sobrevivência dependerá de sua inserção na rede global. Nesse caso, admitir-se-ia que, para sobreviver, a Universidade teria que se autoajustar conforme os fluxos aos quais estaria submetida
Disciplines: Educación
Keyword: Sociología de la educación,
Historia de la educación,
Política educativa,
Educación superior,
Política económica,
Conocimiento científico,
Política científica,
Globalización,
Brasil
Full text: Texto completo (Ver HTML)