| Revista: | Revista Mundos do Trabalho |
| Base de datos: | |
| Número de sistema: | 000597879 |
| ISSN: | 1984-9222 |
| Autores: | Souza, Edinaldo Antonio Oliveira1 |
| Instituciones: | 1Universidade do Estado da Bahia (UNEB), |
| Año: | 2023 |
| Volumen: | 15 |
| Número: | s/n |
| Paginación: | 1-16 |
| País: | Brasil |
| Idioma: | Portugués |
| Resumen en inglés | In the elections for the National Constituent Assembly, in December 1945, the port activist Juvenal Souto Júnior, candidate for the Communist Party of Brazil, was presented in the communist press as a legitimate heir to the glorious traditions of struggle of the men and women of his race, the blacks of Bahia, who led or participated in the 1835 and subsequent movements against oppression and for the equal rights of colored workers. Juvenal was the second most voted candidate on the caption communist, surpassed only by Carlos Marighella, the only communist deputy elected by Bahia. In the post-Estado Novo period, many of the workers who stood out in the Bahian trade union movement were black. Some of these black workers saw in the short period of PCB legality (1945-1947) an important window of participation in party and electoral politics. Recent studies have focused on the PCB's relationship with the racial issue and black participation in party and electoral politics. However, these surveys have privileged the perspective of political partie and black activism and conjunctural variables, not devoting the same attention to the experiences and trajectories of workers and black union activists who had an effective role in party militancy and in the electoral dispute in the post-New State. This article departs from the perspective that the relationship of these black workers with party and electoral politics was a two-way street, where the speeches, guidelines and deliberations of the political party and black movements could be appropriated and re-meaning from of their trajectories and personal and social experiences. |
| Resumen en portugués | Nas eleições para a Assembleia Nacional Constituinte, em dezembro de 1945, o ativista portuário Juvenal Souto Júnior, candidato pelo Partido Comunista do Brasil, foi apresentado na imprensa comunista como um legítimo herdeiro das gloriosas tradições de luta dos homens e mulheres da sua raça, os negros da Bahia, que dirigiram ou participaram dos movimentos de 1835 e seguintes contra a opressão e pela igualdade de direitos dos trabalhadores de cor. Juvenal foi o segundo candidato mais votado na legenda pecebista, superado apenas por Carlos Marighella, o único deputado comunista eleito pela Bahia. No pós-Estado Novo, muitos dos operários que se destacaram no movimento sindical baiano eram negros. Alguns destes operários viram no curto período de legalidade do PCB (1945-1947) uma importante janela de participação na política partidária e eleitoral. Recentes estudos têm focalizado a relação do PCB com a questão racial e a participação negra na política partidária e eleitoral. Contudo, essas pesquisas têm privilegiado a perspectiva do partido político e do ativismo negro e as variáveis conjunturais, não dedicando a mesma atenção s experiências e trajetórias de operários e ativistas sindicais negros que tiveram atuação efetiva na militância partidária e na disputa eleitoral no pós-Estado Novo. O presente artigo parte da perspectiva de que a relação desses operários negros com a política partidária e eleitoral eram uma via de mão dupla, onde os discursos, as diretrizes e deliberações do partido político e dos movimentos negros podiam ser apropriados e ressignificados a partir de suas trajetórias e experiências pessoais e sociais. |
| Keyword: | PCB, Black working class, Racial issue |
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