A Festa das Tribos: perspectivas folkcomunicativas em um cenário de resistência



Document title: A Festa das Tribos: perspectivas folkcomunicativas em um cenário de resistência
Journal: Revista internacional de folkcomunicacao
Database: CLASE
System number: 000533724
ISSN: 1807-4960
Authors: 1
Institutions: 1Universidade Federal do Para, Programa de Pos-Graduacao Comunicacao, Cultura e Amazonia, Belem, Para. Brasil
Year:
Volumen: 18
Number: 41
Pages: 110-134
Country: Brasil
Language: Portugués
Document type: Artículo
Approach: Descriptivo
Spanish abstract El Festival de Tribus Indígenas o Festribal es unevento que se realiza anualmente desde 1995 en la ciudad de Juruti (Pará), en la Amazonía brasileña, y comprende la competencia entre las “tribus” Munduruku y Muirapinima, compitiendo en esta manifestación de la cultura popular. La Amazonía sintetiza simultáneamente la singularidad y complejidad de un territorio que en tiempos muy antiguos tuvo un escenario abundante, habitado por varios grupos humanos (tribus), además de, en los tiempos modernos, sumar marca y producto. A partir del siglo XVI, con la colonización y la llegada de los europeos, se produjo una tensión entre culturas que derivó en una doble conciencia, efecto de la violencia generalizada que se transmutó, manifestándose en las fiestas populares. Con un enfoque en la diversidad cultural de la región y la comercialización de sus productos, la publicidad creó la “marca” Amazônia, en fiestas música, baile, artesanía regional, etc., y en base al origen y proyección de la fiesta, esta El artículo buscó identificar en la letra de las canciones de la Festa dos tribos, en 2019, las formas de resistencia representadas en esta manifestación de la cultura popular y la forma en que se expresa este sentimiento. Desde un enfoque cualitativo y objetivo exploratorio, se realizó un análisis semiótico del evento,a través del audiovisual en la Plataforma de YouTube -por la percepción y aprehensión de los sentimientos de estos pueblos. Aunque resignificadas, las fiestas indígenas se han perpetuado a partir de la oralidad, el relato de sus pueblos, los mitos, creencias y fiestas vividas por sus antepasados. Este análisis encuentra refugio en la teoría de la comunicación popular
English abstract The Festival of Indigenous Tribes or Festribal is an event that has been held annually since 1995 in the city of Juruti (Pará), in the Brazilian Amazon, and comprises the competition between the “tribes” Munduruku and Muirapinima, competing in this manifestation of popular culture. The Amazon simultaneously synthesizes the uniqueness and complexity of a territory that in a very old time had an abundant scenario, inhabited by several human groups (tribes), in addition to, in modern times, adding brand and product. From the 16th century onwards, with the colonization and the arrival of the European, there was a tension between cultures that resulted in double consciousness, the effect of the widespread violence that was transmuted, being evident in popular festivals. With a focus on the cultural diversity of the region and the commercialization of its products, advertising created the “brand” Amazônia, at parties, music, dance, regional craftsmanship etc., and, based on the origin and projection of the party, this article sought to identify in the lyrics of the songs of the Festa dos tribos, in 2019, ways of resistance represented in this manifestation of popular culture and the way in which this feeling is expressed. From a qualitative approach and exploratory objective, a semiotic analysis of the event was carried out, through the audiovisual on the YouTube Platform -by the perception and apprehension of the feelings of these peoples. Although re-signified, the indigenous festivals have perpetuated based on orality, storytelling of their peoples, myths, beliefs and festivals experienced by their ancestors. This analysis finds shelter in the theory of folk communication
Portuguese abstract O Festival das Tribos Indígenas ou Festribal é um evento que ocorre anualmente desde o ano de 1995 na cidade de Juruti (Pará), na Amazônia brasileira, e compreende à competição entre as “tribos” Munduruku e Muirapinima, concorrentes dessa manifestação da cultura popular. A Amazônia sintetiza simultaneamente a singularidade e a complexidade de um território que em tempo muito antigo apresentava um cenário abundante, habitado por diversos grupamentos humanos (tribos), além de que, em tempos modernos, agrega marca e produto. A partir do século XVI, com a colonização e a chegada do europeu, houve um tensionamento entre culturas que resultou na dupla consciência, efeito da ampla violência que transmutou-se, evidenciando-se nas festas populares. Com foco na diversidade cultural da região e da comercialização de seus produtos, a publicidade criou a “marca” Amazônia, nas festas, na música, na dança, na artesania regional etc., e, a partir da origem e projeção da festa, este artigo buscou identificar nas letras das músicas da Festa das tribos, em 2019, modos de resistência representados nessa manifestação da cultura popular e o modo como esse sentimento é expresso. A partir de uma abordagem qualitativa e objetivo exploratório, fez-se uma análise semiótica do evento, por meio do audiovisual na Plataforma YouTube -pela percepção e apreensão dos sentimentos desses povos. Embora ressignificadas, as festas indígenas se perenizaram com base na oralidade, na contação de histórias de seus povos, dos mitos, crenças e das festas vivenciadas por seus antepassados. Essa análise encontra abrigo na teoria da folkcomunicação
Disciplines: Ciencias de la comunicación,
Antropología
Keyword: Etnología y antropología social,
Festivales,
Doble conciencia,
Resistencia,
Comunicación popular,
Tribus,
Brasil
Full text: https://revistas.uepg.br/index.php/folkcom/article/view/19231/209209215186