Revista: | Revista de saude publica |
Base de datos: | |
Número de sistema: | 000535627 |
ISSN: | 0034-8910 |
Autores: | Bacelar, Andrea1 Conway, Silvia Gonçalves2 Assis, Márcia3 Silva, Victor Menezes4 Genta, Pedro Rodrigues2 Pachito, Daniela Vianna5 Tavares Júnior, Almir Ribeiro6 Sguillar, Danilo Anunciatto7 Moreira, Gustavo Antonio8 Drager, Luciano Ferreira2 Moreno, Claudia Roberta de Castro2 |
Instituciones: | 1Clínica Neurológica Carlos Bacelar, Rio de Janeiro. Brasil 2Associação Brasileira do Sono, São Paulo. Brasil 3Hospital São Lucas, Clínica do Sono de Curitiba, Curitiba, Paraná. Brasil 4Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública, São Paulo. Brasil 5Fundação Getúlio Vargas, São Paulo. Brasil 6Universidade Federal de Minas Gerais, Departamento de Saúde Mental, Belo Horizonte, Minas Gerais. Brasil 7Universidade Federal de São Paulo, Programa de Pós-Graduação em Medicina, São Paulo. Brasil 8Universidade Federal de São Paulo, Departamento de Pediatria e Psicobiologia, São Paulo. Brasil |
Año: | 2023 |
Volumen: | 57 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués, inglés |
Tipo de documento: | Artículo |
Resumen en portugués | OBJETIVO Identificar características relacionadas ao estilo de vida, sociodemográficas e saúde mental de pessoas com sintomas de insônia e pessoas sem insônia durante a pandemia. MÉTODOS A partir de dados coletados por amostragem em bola de neve, por meio de um questionário online foi realizado um estudo caso-controle. Durante o período de novembro de 2020 a abril de 2021, 6.360 pessoas com idade média de 43,5 anos (DP = 14,3) participaram da pesquisa. No presente estudo, foram considerados 158 casos de transtorno de insônia e 476 controles (três controles por caso) selecionados aleatoriamente dentre os participantes sem problemas de sono. RESULTADOS Os resultados da análise comparativa entre casos e controles mostraram que dormir menos de seis horas diárias (OR = 3,89; IC95% 2,50–6,05), sentir tristeza frequentemente (OR = 2,95; IC95% 1,69–5,17), residir em metrópoles (OR = 1,71; IC95% 1,04–2,84), estar com 40 anos ou mais (OR = 1,93; IC95% 1,22–3,06) e a interação entre ocupação e escolaridade mais precária (OR = 2,12; IC95% 1,22–3,69) foram fatores preditores para sintomas de transtorno de insônia durante a pandemia. CONCLUSÕES Além da confirmação da hipótese de que problemas de saúde mental estão associados a sintomas de insônia, os resultados apontam para a insônia como um desfecho importante para estudos sobre efeitos do desemprego, vulnerabilidade e baixa escolaridade da população, sobretudo nas grandes metrópoles, ressaltando que os efeitos da crise sobre a saúde e a economia são distribuídos de forma extremamente desiguais. |
Resumen en inglés | OBJECTIVE To identify lifestyle-related, sociodemographic, and mental health characteristics of people with insomnia symptoms and people without insomnia during the pandemic. METHODS A case-control study was conducted with data collected by snowball sampling using an online questionnaire. From November 2020 to April 2021, 6,360 people with a mean age of 43.5 years (SD = 14.3) participated in the survey. For this study, we considered 158 cases of insomnia disorder and 476 controls (three controls per case) randomly selected from the participants without sleep problems. RESULTS The results of the comparative analysis between cases and controls showed that sleeping less than six hours daily (OR = 3.89; 95%CI 2.50–6.05), feeling sadness frequently (OR = 2.95; 95%CI 1.69–5.17), residing in metropolitan areas (OR = 1.71; 95%CI 1.04–2.84), being 40 years or older (OR = 1.93; 95%CI 1.22–3.06), and the interaction between occupation and poorer education (OR = 2.12; 95%CI 1.22–3.69) were predictors for symptoms of insomnia disorder during the pandemic. CONCLUSIONS In addition to confirming the hypothesis that mental health problems are associated with insomnia symptoms, the results point to insomnia as an important outcome for studies on the effects of unemployment, vulnerability and low education of the population, especially in large cities, highlighting that the effects of the crisis on health and the economy are extremely unequally distributed. |
Disciplinas: | Medicina, Medicina |
Palabras clave: | Neurología, Neumología |
Keyword: | Neurology, Pneumology |
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