Dois pesos e duas medidas: a projeção da colonialidade nas políticas de migrações e de cidadania na União Europeia



Título del documento: Dois pesos e duas medidas: a projeção da colonialidade nas políticas de migrações e de cidadania na União Europeia
Revista: Revista de estudos e pesquisa sobre as Americas
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000485291
ISSN: 1984-1639
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal de Santa Catarina, Florianopolis, Santa Catarina. Brasil
Año:
Volumen: 13
Número: 1
Paginación: 30-60
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Descriptivo
Resumen en español El presente artículo tiene por objeto evidenciar que las políticas de migración y de ciudadanía de la Unión Europea reproducen la colonialidad a escala supranacional porque perpetúan las jerarquías coloniales entre europeos y no europeos fundadas en la idea de raza. Se levanta la hipótesis según la cual el proceso de supranacionalización de las migraciones y de la identidad común en la UE reitera los elementos de la colonialidad debido a la concepción fuertemente racial que contemplan, que separa a los ex colonizadores de los ex colonizados por medio de líneas abisales. Se deconstruye la tesis de que la integración regional europea supera los elementos de clasificación social presentes en el Estado nacional europeo, en particular en lo que se refiere a las migraciones no europeas. Así, la primera parte del presente trabajo confronta, a partir de la literatura, la propuesta de integración de la Unión Europea con las estructuras coloniales de poder, de saber y del ser en cuanto a raza y etnia. A continuación, la segunda sección presenta las políticas de migración y de ciudadanía de la Unión Europea. La parte final demuestra, a partir del resumen de los derechos y de las restricciones expuestas, como la colonialidad del ser se reproduce a escala supranacional, a partir del análisis de cada clasificación social entre europeos y no europeos
Resumen en inglés The present article aims to show that the European Union's migration and citizenship policies reproduce coloniality on a supranational scale because they perpetuate the colonial hierarchies between Europeans and non-Europeans based on the idea of race. The hypothesis arises that the process of supranationalisation of migration and of common identity in the EU reiterates the elements of coloniality due to the strongly racial conception they contemplate, separating the ex-colonizers from the ex-colonized by abyssal lines. The argument that European regional integration exceedsthe elements of social classification present in the European national state, especially with regard to non-European migrations, is deconstructed. Thus, the first part of the present paper confronts, from the literature, the proposal of integration of theEuropean Union with the colonial structures of power, of knowledge and of being about race and ethnicity. Next, the second section presents the migration and citizenship policies of the European Union. Finally, the last part demonstrates, from the summaryof rights and restrictions exposed, how the coloniality of being is reproduced on a supranational scale, from the analysis of each social classification between Europeans and non-Europeans
Resumen en portugués O presente artigo objetiva evidenciar que as políticas de migrações e de cidadania da União Europeia reproduzem a colonialidade em escala supranacional porque perpetuam as hierarquizações coloniais entre europeus e não-europeus fundadas na ideia de raça. Levanta-se a hipótese segundo a qual o processo de supranacionalização das migrações e da identidade comum na UE reitera os elementos da colonialidade devido à concepção fortemente racial que contemplam, que separa os ex-colonizadores dos ex-colonizados pormeio de linhas abissais. Desconstrói-se a tese de que a integração regional europeia supera os elementos de classificação social presentes no Estado nacional europeu, em especial quanto às migrações não-europeias. Assim, a primeira parte do presente trabalho confronta, a partir da literatura, a proposta de integração da União Europeia com as estruturas coloniais de poder, de saber e do ser quanto à raça e etnia. Em seguida, a segunda seção apresenta as políticas de migrações e de cidadania da União Europeia. Por fim, a última parte demonstra, a partir do resumo dos direitos e das restrições expostas, como a colonialidade do ser é reproduzida em escala supranacional, a partir da análise de cada classificação social entre europeus e não-europeus
Disciplinas: Demografía
Palabras clave: Asentamientos humanos,
Sociología de la población,
"Migraciones vocales",
Ciudadanía,
Colonialidad,
Unión Europea
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