Trauma transgeneracional y posmemoria entre nietos de víctimas de la dictadura chilena



Document title: Trauma transgeneracional y posmemoria entre nietos de víctimas de la dictadura chilena
Journal: Revista de estudios sociales (Bogotá)
Database:
System number: 000531874
ISSN: 0123-885X
Authors: 1
Institutions: 1Universidad Austral de Chile, Los Ríos. Chile
Year:
Season: Abr-Jun
Number: 84
Pages: 59-76
Country: Colombia
Language: Español
Spanish abstract Este artículo es resultado de una investigación cuyo objetivo fue analizar la construcción de la memoria entre nietos de víctimas de violaciones a los derechos humanos durante la dictadura chilena, y que buscaba identificar e interpretar estrategias de trabajo posmemorial relacionadas con la elaboración de la memoria traumática transmitida por las generaciones previas. El marco conceptual se basa en dos propuestas teóricas: los planteamientos psicoanalíticos sobre lo traumático y el concepto de posmemoria elaborado por Marianne Hirsch. Ambos referentes teóricos resultan congruentes con el carácter cualitativo de la investigación, ya que permiten sostener una aproximación interpretativa de procesos de significación que se despliegan discursivamente, los cuales informan sobre fenómenos de subjetivación que ponen de manifiesto la imbricación entre lo individual y lo social en la constitución de la memoria, y de los procesos de transmisión entre las generaciones que participan de la construcción de memoria y la elaboración del trauma. La metodología es cualitativa y se basa en el análisis de entrevistas focalizadas semiestructuradas a quince nietos de presos políticos o de detenidos desaparecidos de la dictadura cívico-militar chilena. Se concluye que los nietos organizan narrativas imaginarias y simbólicas de memoria por medio de las cuales figuran la experiencia traumática de sus abuelos. Esta figuración no pretende llenar el vacío en la transmisión de la memoria traumática, sino que reconoce la pérdida y habilita una elaboración del trauma que sigue la lógica del duelo según la perspectiva psicoanalítica, valiéndose para ello de mecanismos de representación que toman la forma de lo que Hirsch denomina trabajo posmemorial.
Portuguese abstract Este artigo é resultado de uma pesquisa cujo objetivo foi analisar a construção da memória entre netos de vítimas de violações de direitos humanos durante a ditadura chilena e identificar e interpretar estratégias de trabalho de pós-memória relacionadas com a elaboração da memória traumática transmitida pelas gerações anteriores. O referente conceitual está baseado em duas propostas teóricas: os princípios psicanalíticos sobre o traumático e o conceito de pós-memória elaborado por Marianne Hirsch. Ambos os referenciais teóricos acabam sendo congruentes com o caráter qualitativo da pesquisa, já que permitem justificar uma abordagem interpretativa de processos de significação desenvolvidos discursivamente, os quais informam sobre fenômenos de subjetivação que evidenciam a sobreposição entre o individual e o social na constituição da memória, e dos processos de transmissão entre as gerações que participam da construção de memória e da elaboração do trauma. A metodologia é qualitativa e está baseada na análise de entrevistas focalizadas semiestruturadas com 15 netos de presos políticos ou de detidos desaparecidos da ditadura cívico-militar chilena. Conclui-se que os netos organizam narrativas imaginárias e simbólicas de memória por meio das quais figuram a experiência traumática de seus avós. Essa figuração não pretende preencher a lacuna na transmissão da memória traumática, mas reconhece a perda e habilita uma elaboração do trauma que segue a lógica do luto, segundo a perspectiva psicanalítica, valendo-se, para isso, de mecanismos de representação que ganham a forma do que Hirsch denomina trabalho de pós-memória.
English abstract This article is the result of a research project whose objective was to analyze memory building among the grandchildren of victims of human rights violations during the Chilean dictatorship, and which attempted to identify and interpret post-memorial work strategies related to the elaboration of the traumatic memory transmitted by previous generations. The conceptual framework is based on two theoretical proposals: psychoanalytic approaches to trauma and the concept of post-memory developed by Marianne Hirsch. Both theoretical references are congruent with the qualitative nature of the research, as they sustain an interpretative approach to processes of meaning that unfold discursively. They inform on phenomena of subjectivation that reveal the interweaving of the individual and the social in the constitution of memory, and the processes of transmission between generations that participate in memory building and the elaboration of trauma. The methodology is qualitative and is based on the analysis of semi-structured focused interviews with fifteen grandchildren of political prisoners or disappeared detainees of the Chilean civil-military dictatorship. We conclude that the grandchildren organize imaginary and symbolic narratives of memory by means of which they figure the traumatic experience of their grandparents. This figuration is not intended to fill the gap in the transmission of traumatic memory, but rather acknowledges the loss and enables an elaboration of the trauma that follows the logic of mourning according to the psychoanalytic perspective, making use of representational mechanisms that take the form of what Hirsch calls post-memorial work.
Keyword: Dictadura chilena,
Posmemoria,
Psicoanálisis,
Reelaboración del trauma,
Trauma colectivo,
Trauma transgeneracional
Keyword: Chilean dictatorship,
Collective trauma,
Post-memory,
Psychoanalysis,
Reworking of trauma,
Transgenerational trauma
Full text: Texto completo (Ver HTML) Texto completo (Ver PDF)