Revista: | Revista Brasileira de História da Ciência |
Base de datos: | |
Número de sistema: | 000552179 |
ISSN: | 2176-3275 |
Autores: | Gesteira, Heloisa Meireles1 Haddad, Thomas2 |
Instituciones: | 1Museu de Astronomia e Ciências Afins (MCTI PPGHIS-UNIRIO), 2USP, |
Año: | 2011 |
Volumen: | 4 |
Número: | 2 |
Paginación: | 112-114 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Resumen en portugués | Esta sentença foi estampada em 1563, em Goa, por ninguém menos que Garcia de Orta em seus Colóquios dos simples e drogas he cousas mediçinais da Índia. O conde de Ficalho, editor de Orta para a Academia das Ciências de Lisboa em fins do século XIX, houve por bem reforçar o veredito, anotando no pé da página um comentário seco sobre essa passagem: "Reflexão perfeitamente sentida, e que ainda hoje tem cabimento". Esse desinteresse, essa falta de curiosidade a respeito das "cousas que há na terra" são parte fundamental da legenda negra que envolveu – e ainda envolve – muito do que já se disse sobre os projetos coloniais dos impérios ibéricos. Os próprios portugueses não fizeram pouca coisa para disseminá-la, e a narrativa da decadência, da superstição religiosa e da irracionalidade se estabeleceu com toda força na época do reformismo ilustrado, acompanhando todo o século XIX e as primeiras décadas do XX. [...] |
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