População, recursos naturais e poder territorializado: uma perspectiva teórica supratemporal



Document title: População, recursos naturais e poder territorializado: uma perspectiva teórica supratemporal
Journal: Revista brasileira de estudos de populacao
Database: CLASE
System number: 000360731
ISSN: 0102-3098
Authors: 1
Institutions: 1Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Geociencias, Belo Horizonte, Minas Gerais. Brasil
Year:
Season: Jul-Dic
Volumen: 29
Number: 2
Pages: 451-476
Country: Brasil
Language: Portugués
Document type: Artículo
Approach: Analítico, teórico
Spanish abstract Este ensayo discute relaciones sociopolíticas y territoriales que recubren la dinámica demográfica, los recursos naturales y el ejercicio del poder en distintos momentos históricos. La reflexión sobre la China contemporánea y su desarrollo económico fuertemente consumidor de recursos naturales sirve como parámetro para establecer conexiones con otros tiempos históricos en los que la combinación en tríada poder, recursos y población siempre estuvo presente. Se subrayan cuatro tiempos históricos: el del paso del Pleistoceno al Holoceno; el del florecimiento de la civilización griega; el de la restructuración europea del siglo XVI; y el del impulso industrializador a partir de fines del siglo XVIII, que introdujo un largo período de hegemonía económica europea. Formas de poder político, población y los recursos de subsistencia y prominencia son cruciales para el entendimiento del tejido de proyectos de expansión protagonizados por países europeos y no europeos, especialmente desde el siglo XIX, momento en el que rivalidades e intereses geopolíticos se hacen explosivos y estructuran divisiones internacionales del trabajo que se reprodujeron durante mucho tiempo. Los análisis y ejemplos presentados permiten indagar si el ideario expansionista no asumiría en la actualidad nuevos ropajes, aunque ya no exclusivamente territorialista. Hay fuertes indicios de que una memoria colectiva grandilocuente realimenta antiguos mitos fundadores que valorizan identidades nacionales en ambientes de poca racionalidad, en los cuales la perspectiva de maximización de ganancia y oportunidades contagia a todos
English abstract The present analysis discusses the sociopolitical and territorial relations that cover the demographic dynamics, natural resources and exercising power at different historical moments. The reflections on contemporary China and its economic development as a strong consumer of natural resources is a parameter for establishing connections with other historical periods in which the combination of power, resources and population as a triad has always been present. Four historical periods are underscored: the passage from Pleistocene to Holocene; the flourishing of the Greek civilization; the 16th Century European restructuring; and the industrializing spurt as of the end of the 18th Century, which introduced a long period of European economic hegemony. Structures of political power, population, and of resources of survival and prominence are crucial in order to understand the organization of expansion projects led by European and non-European countries, especially beginning the 19th century, a moment in which rivalries and geopolitical interests became explosive and organized international labor divisions that reproduced themselves extensively. The analyses and examples described allow questioning if the expansionist ideary is not currently taking over new features, even if no longer exclusively territorialist. There is strong evidence that the grandiloquent collective memory rekindles ancient founding myths that value national identities in barely rational environments, in which the perspective of maximizing profits and opportunities is compelling
Portuguese abstract Esse ensaio discute relações sociopolíticas e territoriais que recobrem a dinâmica demográfica, os recursos naturais e o exercício do poder em diferentes momentos históricos. A reflexão sobre a China contemporânea e seu desenvolvimento econômico fortemente consumidor de recursos naturais serve de parâmetro para estabelecer conexões com outros tempos históricos nos quais a combinação em tríade poder, recursos e população sempre esteve presente. Quatro tempos históricos são sublinhados: o da passagem do Pleistoceno para o Holoceno; o do florescimento da civilização grega; o da reestruturação europeia do século XVI; e o da arrancada industrializante a partir de fins do século XVIII, que introduziu um longo período de hegemonia econômica europeia. Formas de poder político, população e os recursos de subsistência e de proeminência são cruciais para o entendimento da tessitura de projetos de expansão protagonizados por países europeus e não europeus, especialmente a partir do século XIX, momento em que rivalidades e interesses geopolíticos tornam-se explosivos e estruturam divisões internacionais do trabalho que se reproduziram por muito tempo. As análises e os exemplos arrolados permitem indagar se o ideário expansionista não estaria assumindo hoje novas roupagens, ainda que não mais exclusivamente territorialista. Há fortes indícios de que uma memória coletiva grandiloquente realimenta antigos mitos fundadores que valorizam identidades nacionais em ambientes de pouca racionalidade, nos quais a perspectiva de maximização de lucros e oportunidades contagia a todos
Disciplines: Demografía,
Relaciones internacionales
Keyword: Geopolítica,
Recursos naturales,
Relaciones sociopolíticas,
Poder,
Territorio,
China
Full text: Texto completo (Ver PDF)