Os movimentos sociais do campo no Rio Grande do Sul e a reforma agraria: Do master ao MST



Document title: Os movimentos sociais do campo no Rio Grande do Sul e a reforma agraria: Do master ao MST
Journal: Perspectivas contemporaneas
Database: CLASE
System number: 000363491
ISSN: 1980-0193
Authors: 1
2
3
Institutions: 1Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnologico, Brasilia, Distrito Federal. Brasil
2Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Ciencias Economicas, Santa Maria, Rio Grande do Sul. Brasil
3Coordenacao de Aperfeicoamento de Pessoal de Nivel Superior, Brasilia, Distrito Federal. Brasil
Year:
Season: Ago-Dic
Volumen: 4
Number: 2
Pages: 3-22
Country: Brasil
Language: Portugués
Document type: Artículo
Approach: Analítico, crítico
English abstract The State of Rio Grande do Sul (RS) presents a not so centralizer agrarian structure like the other regions of the country due the fact that the colonization presents several peculiarities resultant of the immigratory process. Nevertheless, several agrarian problems persist. As a way of pressing the government to advance the process of land reform, the No-Land Farmers Movement emerged in 1960 (MASTER), which obtained significant victories. However, it was extinguished due to the military dictatorship that was set up in the country from April 1964. In the eighties, with the return of the country democracy, the No-Land Rural Workers Movement (MST) arises in Cascavel (PR). In this context, this research aimed to diagnose the main criticism and contributions of MST to the land reform process in the State of Rio Grande do Sul (RS). The studies made it possible to conclude that the main criticism from MST to the process of land reform, in Rio Grande do Sul, is a lack of suitable infrastructure and few credits and subsidies that are offered to the small farmer. The land reform, which is considered to be the ideal by MST, should change the property of the land by subordinating the production to the social justice and by promoting the rural sustainable development
Portuguese abstract O Estado do Rio Grande do Sul (RS), devido ao fato de a colonização apresentar várias peculiaridades oriundas do processo imigratório, apresenta uma estrutura fundiária não tão concentradora como em outras regiões do país, não obstante persistirem vários problemas fundiários. Como forma de pressionar os governantes para avançar no processo de reforma agrária, surgiu em 1960 o Movimento dos Agricultores Sem Terra (MASTER), que obteve significativas vitórias, mas se extinguiu devido à ditadura militar que se instaurou no país a partir de abril de 1964. Nos anos oitenta, com a redemocratização do país, surge em Cascavel (PR) o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). Nesse contexto, esta pesquisa objetivou diagnosticar as principais críticas e as principais contribuições do MST para o processo de reforma agrária no Estado do Rio Grande do Sul (RS). Os estudos feitos possibilitaram concluir que as principais críticas do MST ao processo de reforma agrária, no RS, são ausência de infraestrutura adequada e poucos créditos e subsídios que são oferecidos ao pequeno agricultor. A reforma agrária, considerada ideal pelo MST, deveria mudar a propriedade da terra, subordinando a produção à justiça social e promovendo o desenvolvimento rural sustentável
Disciplines: Sociología,
Derecho,
Demografía
Keyword: Sociología rural,
Asentamientos humanos,
Derecho agrario,
Estructura agraria,
Brasil,
Reforma agraria,
Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST)
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