Brecha de iones fuertes y su cinética de aclaramiento como marcador de mortalidad en pacientes con choque séptico



Document title: Brecha de iones fuertes y su cinética de aclaramiento como marcador de mortalidad en pacientes con choque séptico
Journal: Medicina crítica (Colegio Mexicano de Medicina Crítica)
Database: PERIÓDICA
System number: 000424875
ISSN: 2448-8909
Authors: 1
1
1
1
Institutions: 1Instituto Tecnológico y de Estudios Superiores de Monterrey, Hospital San José, Monterrey, Nuevo León. México
Year:
Season: Mar-Abr
Volumen: 31
Number: 2
Country: México
Language: Español
Document type: Artículo
Approach: Experimental, aplicado
Spanish abstract Introducción: Existe evidencia clínica de que la brecha de iones fuertes obtenida por el método de Stewart de equilibrio ácido-base es mejor predictora de mortalidad que los parámetros tradicionales en algunos pacientes críticamente enfermos. Objetivo: Evaluar la cinética de depuración de la brecha de iones fuertes en individuos con choque séptico durante las primeras 48 horas de estancia en la unidad de cuidados intensivos. Material y métodos: Se trata de un estudio retrospectivo observacional, con datos obtenidos del expediente clínico, realizado en una unidad de cuidados intensivos adultos en un hospital privado de la ciudad de Monterrey, Nuevo León. Se evaluaron variables demográficas, así como datos obtenidos de gasometrías y química sanguínea al ingreso, a las 24 y 48 horas posteriores, para calcular parámetros tradicionales del equilibrio ácido-base y los obtenidos por el método de Stewart. Se calculó también la cinética de eliminación de dichos parámetros para evaluar sus cambios a través del tiempo y su relación con la mortalidad. Resultados: Se estudiaron 91 personas con choque séptico entre junio de 2014 y junio de 2016, con una mortalidad de 28.6%. La depuración de lactato, brecha aniónica corregida y brecha de iones fuertes a 48 horas no fueron capaces de predecir mortalidad, aunque sí los niveles individuales de dichos parámetros a las 48 horas. El mejor predictor de mortalidad fue AGCOR a 48, con un área bajo la curva ROC de 0.71805, contrario a la brecha de iones fuertes (SIG por sus siglas en inglés) a 48 horas, con un área bajo la curva ROC de 0.67367. Conclusiones: Los cambios a través de las primeras 48 horas de la brecha de iones fuertes son asociados a mortalidad, pero no aportan mayor beneficio que los parámetros tradicionales en sujetos con choque séptico
English abstract Introduction: There is clinical evidence that the strong ion gap obtained by Stewart’s acid-base approach is a better predictor of mortality than those obtained by the traditional approach in some critically ill patients. Objective: To evaluate the strong ion gap clearance kinetics in patients with septic shock during the first 48 hours in the intensive care unit. Material and methods: A retrospective, observational study obtained from a patient database in a private intensive care unit in Monterrey, Nuevo León. Patient’s demographics were analyzed, along with data collected from their laboratory work at admission and at 24 and 48 hours to calculate traditional acid-base parameters and parameters obtained by the Stewart’s method. Clearance at 48 hours was also calculated to track their changes over time and to evaluate their relation to patient mortality. Results: Data from 91 patients with septic shock admitted between June 2014 and June 2016 were studied, with a 28.6% mortality rate. Lactate clearance, corrected anion gap clearance and strong ion gap clearance at 48 hours were not related to patient mortality, although their individual values at 48 hours were able to predict mortality. The best predictor of mortality was AGCOR at 48, with an area under the ROC curve of 0.71805, compared with an area under the ROC curve of 0.67367 for SIG at 48 hours. Conclusions: Strong ion gap changes over the first 48 hours were associated with mortality; however, they do not offer any advantage over traditional acid-base parameters in patients with septic shock
Portuguese abstract Introdução: Existe evidência clínica que o hiato de íons fortes, obtido pelo método de Stewart de ácido-base, é melhor preditor de mortalidade que os parâmetros tradicionais em alguns pacientes graves. Objetivo: Avaliar a cinética de depuração do hiato de íons fortes em pacientes com choque séptico durante as primeiras 48 horas de estadia na unidade de terapia intensiva. Material e métodos: Um estudo retrospectivo, observacional com dados obtidos a partir do prontuário médico. Realizado na UTI de um hospital particular na cidade de Monterrey, em Nuevo León. Foram avaliadas as variáveis demográficas e os dados obtidos a partir da gasometria e química sanguínea na admissão, 24 horas e 48 horas posteriores para calcular os parâmetros tradicionais do equilíbrio ácido-base e os obtidos pelo método de Stewart. Calculou-se também as cinéticas de eliminação destes parâmetros e assim avaliar as alterações ao longo do tempo e a sua relação com a mortalidade. Resultados: Foram estudados 91 pacientes com choque séptico entre junho de 2014 e junho de 2016, com uma taxa de mortalidade de 28.6%. A depuração de lactato, hiato aniônico corrigido e hiato de íons fortes às 48 horas não foram capazes de prever a mortalidade, se bem que previram os níveis individuais de estes parâmetros às 48 horas. O melhor preditor de mortalidade foi AGCOR às 48 com uma área sob a curva ROC de 0.71805, contrário ao SIG às 48 horas com uma área sob a curva ROC de 0.67367. Conclusões: As alterações através das primeiras 48 horas do hiato de íons fortes está associada com a mortalidade, mas não fornecem maior benefício que os parâmetros tradicionais em pacientes com choque séptico
Disciplines: Medicina
Keyword: Terapéutica y rehabilitación,
Diagnóstico,
Pacientes críticos,
Choque séptico,
Equilibrio ácido-base,
Abordaje de Stewart,
Diferencia de iones fuertes,
Brecha de iones fuertes,
Brecha aniónica
Keyword: Therapeutics and rehabilitation,
Diagnosis,
Critically ill patients,
Septic shock,
Acid-base balance,
Stewart approach,
Strong ion difference,
Strong ion gap,
Anion gap
Full text: Texto completo (Ver HTML) Texto completo (Ver PDF)