O Outro no Mundo Oriental : Identidade e Integração no Império Assírio



Document title: O Outro no Mundo Oriental : Identidade e Integração no Império Assírio
Journal: Limes (Santiago)
Database: CLASE
System number: 000486340
ISSN: 0716-5919
Authors: 1
Institutions: 1Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Brasil
Year:
Number: 27
Pages: 11-31
Country: Chile
Language: Portugués
Document type: Artículo
Approach: Analítico, descriptivo
Spanish abstract La Asiria se encuentra en la región de planicie al norte de los ríos Tigris y Eufrates, conocida como la Alta Mesopotamia. Ciudades importantes de esta región, como Nínive, Arbelas y Ashur, fueron reunidas en el II milenio AEC para formar el estado asirio. En el primer milenio AEC el imperio asirio practica una política para dominar a los pueblos vencidos: la deportación masiva. El objetivo era suprimir toda resistencia nacional, llevado a cabo una amplia integración. El tratamiento de prisioneros y deportados es mencionado en innumerables documentos, ya sean epigráficos o iconográficos – las inscripciones reales y bajorrelieves. La superioridad del poder militar que aseguró la hegemonía asiria se basa en la idea de la voluntad del dios Assur en el cumplimiento de estas conquistas. La expansión asiria fue construida en términos morales y teológicos: era correcto y apropiado que los pueblos vecinos se sometiesen a la autoridad asiria, ya que esto era sancionado por los dioses. Y la oposición a la soberanía asiria se entiende como la resistencia a la voluntad divina y es duramente castigada. Todos los territorios y pueblos conquistados eran incluidos en el imperio asirio, en la categoría de clientes o provincias, pero había una diferencia entre la identidad nacional y étnica asiria y la identidad del imperio asirio. Um pueblo que mantuviese una relación de clientela era visto, político e ideológicamente, como inferior, mientras que los pueblos conquistados y anexados como provincia, se convertían en una parte integral del imperio asirio y se asimilaron en la identidad étnica asirio. Palabras claves: Asiria, Identidad, Deportación
English abstract Assyria was located in the plain region between the northern Tigris and the Euphrates River, known as the Upper Mesopotamia. Important cities of this region, such as Nineveh, Arbela and Ashur were gathered in the second millennium BCE to form the Assyrian state. In the first millennium BCE the Assyrian empire practiced a policy to dominate the conquered people: the massive deportation. The goal was to suppress all national resistance carrying out a wide integration. The treatment of prisoners and deportees is mentioned in several documents, whether epigraphic or iconographic - the royal inscriptions and bas-reliefs. The superiority of military power that assured the Assyrian hegemony was based on the idea of Assur will of God in accomplishing these achievements. The Assyrian expansion was built on moral and theological terms: it was right and proper that the neighboring peoples to submit to Assyrian authority because the gods sanctioned it. And the opposition to the Assyrian sovereignty was seen as resistance to the divine will and hard punished. All territories and conquered peoples were included in the Assyrian empire, in the category of customer or province, but there was a difference between national identity and ethnic Assyrian and the identity of the Assyrian empire. A people who maintain a customer relationship was seen, politically and ideologically, as inferior, as people conquered and annexed as province, became an integral part of the Assyrian empire and were assimilated into the Assyrian ethnic identity
Portuguese abstract A Assíria estava localizada na região da planície entre o norte do rio Tigre e do rio Eufrates, conhecida como a Alta Mesopotâmia. Importantes cidades desta região, como Nínive, Arbela e Aššur foram reunidas no II milênio AEC para formar o estado assírio. No I milênio AEC o império assírio praticou uma política para dominar os povos vencidos: a deportação massiva. O objetivo era suprimir toda resistência nacional realizando uma vasta integração. O tratamento dado aos prisioneiros e aos deportados é mencionado em inúmeros documentos, sejam eles epigráficos ou iconográficos - as inscrições reais e os baixo-relevos. A superioridade do poder militar que garantiu a hegemonia assíria, estava baseada na ideia da vontade do deus Aššur em realizar estas conquistas. A expansão assíria foi construída em termos morais e teológicos: era correto e apropriado que os povos vizinhos se submetessem à autoridade assíria, pois isto era sancionado pelos deuses. E a oposição à soberania assíria era entendida como resistência à vontade divina e duramente castigada. Todos os territórios e povos conquistados estavam incluídos no império assírio, na categoria de cliente ou de província, porém havia uma diferença entre a identidade nacional e étnica assíria e a identidade do império assírio. Um povo que mantivesse uma relação de clientela era visto, politica e ideologicamente, como inferior, já os povos conquistados e anexados enquanto província, tornavam-se parte integrante do império assírio e eram assimilados à identidade étnica assíria
Disciplines: Historia
Keyword: Historia antigua,
Deportaciones,
Identidad,
Integración,
Oriente,
Imperio asirio,
Asiria
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