Revista: | Impulso (Piracicaba) |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000373364 |
ISSN: | 0103-7676 |
Autores: | Alvarez, Maria dolores1 |
Instituciones: | 1Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, Sao Paulo. Brasil |
Año: | 2011 |
Periodo: | Jul-Dic |
Volumen: | 21 |
Número: | 52 |
Paginación: | 87-98 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico |
Resumen en inglés | The human communication is developed from the infant’s early emotional development stages in the affective interaction with his mother. Baby and mother are merged and the silent communication between them must be considered. Silence is the most primitive and fundamental form of communication that should follow the individual throughout life because it is prior to verbal communication. Winnicott (1963) enhances the importance of silence, which should be considered in order to prevent rupture in the core of the self. Thus, the analyst must be very careful to manage the psychoanalytic technique in the patient-analyst relationship, since non-communication should not always be taken as resistance. The analyst’s noninvasive and nonintrusive attitude is essential to the development of the otherness, as well as the respect and legitimate and ethical right to non-communication. This essay attempts to make a comparison to Freud’s stand regarding psychoanalysis’s basic rule and Anna O’s talking cure and the non-communication stand of other analysts, such as Ogden, who forges the analytic third and challenges the psychoanalysis’s basic rule; Ferenczi, who links the patient’s silence to psychopathology; Nacht, who stresses the non-verbal communication and its relation to fusional and pre-objectal states; and Balint, who points to the importance of the patient-analyst relationship more than the analyst’s interpretation on the patient with basic failures in his development, which emerge in sessions during situations of silence |
Resumen en portugués | A comunicação humana é um aspecto desenvolvido a partir dos estímulos iniciais do desenvolvimento emocional do bebê, na interação afetiva dele com sua mãe, à qual está fusionado. Nessa etapa, desenvolve-se uma comunicação silenciosa que NÃO deve ser desconsiderada. Tal comunicação é a mais primitiva e fundamental e deve continuar existindo no homem, pois é anterior à comunicação por meio da fala. A postura técnica de Winnicott (1963) enfatiza a importância do silêncio que deve ser levado em conta, para que não haja violação do núcleo do self. Daí os cuidados no manejo da técnica psicanalítica na relação paciente-analista, visto que a não comunicação nem sempre é resistencial. A atitude do analista, ao não ser invasivo e intrusivo, propicia o desenvolvimento da alteridade, bem como o respeito e o resguardo desse direito legítimo e ético de não se comunicar. Faz-se uma comparação com a postura de Freud (1912) quanto à regra fundamental da psicanálise e o talking cure de Anna O. Aborda-se, ainda, a posição de outros analistas com relação ao não se comunicar: Ogden (1996) introduz o terceiro analítico criticando a regra fundamental da psicanálise; Ferenczi (1992) relaciona o não se comunicar com a psicopatologia; Nacht (1967) enfatiza a não comunicação articulando-a com estados fusionais e pré-objetais; Balint (1994) ressalta a importância da relação paciente-analista mais do que a interpretação que o psicanalista faz do paciente que apresenta falhas básicas em seu desenvolvimento, as quais emergem nas sessões de análise em situações de silêncio |
Disciplinas: | Psicología, Filosofía |
Palabras clave: | Psicoanálisis, Etica, Comunicación, No comunicacion, Winnicott, Donald W, Alteridad, Freud, Sigmund |
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