“Exu, a Sapucaí é vossa”: as múltiplas presenças de exu na performance do carnaval



Document title: “Exu, a Sapucaí é vossa”: as múltiplas presenças de exu na performance do carnaval
Journal: Horizontes antropologicos
Database: CLASE
System number: 000534755
ISSN: 0104-7183
Authors: 1
Institutions: 1Universidade Federal de Santa Catarina, Florianopolis, Santa Catarina. Brasil
Year:
Volumen: 29
Number: 67
Country: Brasil
Language: Portugués
Document type: Artículo
Approach: Descriptivo
English abstract In the 2022 carnival in Rio de Janeiro, the first to take back the city streets after the COVID-19 pandemic, the spectacular creativity of the samba schools emerged in themes of protest, of affirmation of black thought and the critique of racism and religious intolerance. In this “deeply black” carnival, Grande Rio, the victorious school of Grupo Especial, took to the parade at Sapucaí avenue the theme “Fala, Majeté! Sete chaves de Exu” [Speak, Majeté! Seven keys of Esu]. Following Simas’s (2019) suggestion of avoiding a dull reading of the politics staged on the avenue, and taking seriously the “delirium” of the performance in the parade, I turn to the poeticity of the narrative of Grande Rio’s plot in the book Abre-alas, then focus on the opening performance of the carnival parade and the encounter with the televised parade in a macumba house in Rio de Janeiro, opening the engagement with the performance to other realms beyond the carnival parade. I thus aim to pursue the restless potency of the school’s performance, as it seeks to open a space for a counter-colonial revelry
Portuguese abstract No carnaval carioca de 2022, o primeiro a retomar as ruas da cidade após a pandemia de Covid-19, a criatividade espetacular das escolas de samba se expressava em enredos marcados pelas temáticas da presença negra, em enredos de protesto, de afirmação do pensamento negro e de denúncias contra o racismo e a intolerância religiosa. Nesse carnaval “profundamente negro”, a Grande Rio, escola vitoriosa do Grupo Especial, levou à Sapucaí o enredo “Fala, Majeté! Sete chaves de Exu”. Seguindo a proposta de Simas (2019) de descacetear a leitura da politica encenada no palco da avenida, e levando a sério o “delírio” da performance no desfile, percorro a poeticidade do enredo no texto do livro Abre-alas, voltando-me para a performance da Comissão de Frente e o encontro com o desfile desde uma casa de macumba no Rio de Janeiro, abrindo assim a performance do desfile para além desse cenário. Busco assim perseguir a potência irrequieta da performance da escola no seu abrir de um espaço para a “folia exúsica” que se quer trincheira contracolonial
Disciplines: Antropología
Keyword: Performance,
Escuelas de samba,
Carnaval,
Racismo
Keyword: Performance,
Esu,
GRES Grande Rio,
Carnaval
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