Incontinência urinária em idosas de Porto Alegre: sua prevalência e sua relação com a função muscular do assoalho pélvico



Document title: Incontinência urinária em idosas de Porto Alegre: sua prevalência e sua relação com a função muscular do assoalho pélvico
Journal: Fisioterapia e pesquisa
Database: PERIÓDICA
System number: 000390062
ISSN: 1809-2950
Authors: 1
1
2
1
1
Institutions: 1Pontificia Universidade Catolica do Rio Grande do Sul, Faculdade de Enfermagem, Nutricao e Fisioterapia, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Brasil
2Universidade Federal de Santa Catarina, Ararangua, Santa Catarina. Brasil
Year:
Volumen: 21
Number: 1
Pages: 74-80
Country: Brasil
Language: Portugués
Document type: Artículo
Approach: Analítico, descriptivo
Spanish abstract El objetivo de este estudio es evaluar la prevalencia del relato de pérdida urinaria en mujeres mayores residentes en el municipio de Porto Alegre (RS-Brasil), y determinar la relación entre la incontinencia urinaria (IU) y la función muscular del piso de la pelvis (FMPP). Participaron 270 mujeres mayores (60–92 años) las cuales provenían de una muestra poblacional, que relataron (n=115; 69,1±7,8 años) o no (n=155; 67,7±7,9 años) pérdida urinaria. Las mayores que informaron IU fueron interrogadas cuanto a: la duración de la pérdida urinaria, la cantidad de orina perdida (gotas, jet o completa) y las situaciones en las que perdían orina. De este total, 178 aceptaron ser sometidas a una revisión de la FMPP a través de la perineometría y del test bidigital. La prevalencia de mayores que informaron IU (57,4%) fue significativamente mayor, siendo que la situación aislada de pérdida urinaria más común fue la incapacidad de llegar al baño a tiempo (26,1%), lo que se produjo principalmente en gotas (52,3%). La duración de la IU mostró un promedio de tres años. Las mayores con IU presentaron FMPP significativamente más baja que la de las que no tenían IU, independientemente de la forma de medición (perineometría o test bidigital). Por lo tanto, es posible concluir que, en esta muestra, la IU tuvo alta prevalencia y se asoció con una más baja FMPP. Considerando estos resultados y teniendo en cuenta el conocimiento disponible en la literatura sobre el impacto de la IU en la salud y calidad de vida de las personas, así como el bajo costo de su evaluación y su tratamiento, se sugiere que el manejo y cuidado de esta disfunción sean hechos en la Atención primaria de Salud
English abstract The purpose of this cross-sectional study was to assess the prevalence of self-reported urinary loss in elderly women living in the city of Porto Alegre (Rio Grande do Sul, Brazil), as well as to determine the relation between urinary incontinence (UI) and pelvic floor muscle function (PFMF). It included 270 elderly women (aged from 60 to 92 years) from a population sample, who reported the presence (n=155; 69.1±7.8 years) or absence (n=115; 67.7±7.9 years) of urine loss. Those who reported UI were asked about how long they had been experiencing urinary leakage, the amount of urine lost (drops, jets or complete micturition) and situations in which they lost urine. Out of the total number of individuals, 178 agreed to undergo the assessment of PFMF by means of a perineometry and a bidigital test. The prevalence of elderly women who reported UI (57.4%) was significantly higher, and the most common isolated situation of urine loss was being unable to get to the toilet in time (26.1%), and this occurred mainly in drops (52.3%). The UI lasted for a median of three years. The elderly women with UI had significantly lower PFMF than those without it, regardless of the type of measurement used (perineometry or bidigital test). Therefore, we conclude that, in this sample, UI had a high prevalence and was associated with decreased PFMF. Bearing these findings in mind and taking into account the data available in the literature about the impact of UI on health and quality of life, as well as the low cost of its assessment and treatment, we suggest that the management and care of this dysfunction should be carried out at the Primary Health Care level
Portuguese abstract O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência do relato de perda urinária em idosas residentes no município de Porto Alegre (RS-Brasil), bem como determinar a relação entre incontinência urinária (IU) e a função muscular do assoalho pélvico (FMAP). Participaram 270 idosas (60 a 92 anos) provenientes de uma amostra populacional, que relataram (n=155; 69,1±7,8 anos) ou não (n=115; 67,7±7,9 anos) perda urinária. As idosas que referiram IU foram questionadas quanto a: duração da perda urinária, quantidade de urina perdida (gotas, jato ou completa) e situações em que perdiam urina. Desse total, 178 aceitaram ser submetidas a uma avaliação da FMAP por meio da perineometria e do teste bidigital. A prevalência de idosas com relato de IU (57,4%) foi significativamente mais elevada, sendo que a situação isolada de perda miccional mais comum foi não conseguir chegar a tempo no banheiro (26,1%), a qual ocorreu principalmente em gotas (52,3%). A duração da IU apresentou uma mediana de três anos. As idosas com IU apresentaram FMAP significativamente menor do que aquelas sem, independente da forma de mensuração (perineometria ou teste bidigital). Assim sendo, é possível concluir que, na presente amostra, a IU teve alta prevalência e foi associada a menor FMAP. Tendo esses achados em mente e levando em consideração o conhecimento disponível na literatura sobre o impacto da IU na saúde e na qualidade de vida das pessoas, assim como o baixo custo da sua avaliação e do seu tratamento, sugere-se que o manejo e o cuidado dessa disfunção passem a ser feitos na Atenção Primária à Saúde
Disciplines: Medicina
Keyword: Terapéutica y rehabilitación,
Urología,
Incontinencia urinaria,
Mujeres,
Diafragma pélvico,
Fuerza muscular,
Fisioterapia
Keyword: Medicine,
Therapeutics and rehabilitation,
Urology,
Urinary incontinence,
Women,
Pelvic diaphragm,
Muscle strength,
Physical therapy
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