O caso da Cooperativa de Trabalho de Costureiras Unidas Venceremos. Relatos de uma experiência de economia solidária



Document title: O caso da Cooperativa de Trabalho de Costureiras Unidas Venceremos. Relatos de uma experiência de economia solidária
Journal: DRd - Desenvolvimento regional em debate
Database: CLASE
System number: 000488462
ISSN: 2237-9029
Authors: 1
1
1
Institutions: 1Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Parana. Brasil
Year:
Volumen: 10
Pages: 76-97
Country: Brasil
Language: Portugués
Document type: Artículo
Approach: Analítico, descriptivo
English abstract This article presents reports of an experience of Solidarity Economy, the case of the Work Cooperative of the Seamstress Together We’ll - Univens. With the rise of neoliberalism and the rise in unemployment, in 1996, a group of unemployed women from a community in the city of Porto Alegre/RS, saw in the formation of the cooperative an opportunity for work, income generation and social inclusion. It is common in studies of collectivist enterprises, such as the case of Univens, specifically linked to the Solidarity Economy, a confrontation between the desired organizational model carved in an idealistic perspective and the reality lived in these enterprises. Therefore, the objective of this study was to identify the main adherences and distances of Univens experience in relation to the principles that underlie the Solidarity Economy. Using qualitative methodological procedures, we seek to understand the process of organization and development of the cooperative in an adverse socioeconomic context. For data collection, three instruments were used: documentary research, semi-structured interview and direct observation. The analyzes were performed from the triangulation of the data collection instruments and the data sorted into three categories: historical development, management processes, challenges and problems. As a result, we found that Univens uses principles of the self-management model; that the production process is divided into three stages (cutting, sewing and screen printing), demonstrating a clear division of labor; and that the weaknesses of the cooperative are due to the seasonality of requests and the lack of training of members and potential members. It is concluded that although Univens has not surpassed the capitalist logic, it is necessary to consider the transformative potential of its practices as a form of resistance to capitalist organizations
Portuguese abstract Este artigo apresenta relatos de uma experiência de Economia Solidária, o caso da Cooperativa de Costureiras Unidas Venceremos - Univens. Com a ascensão do neoliberalismo e o crescimento do desemprego, em 1996, um grupo de mulheres desempregadas de uma comunidade da cidade de Porto Alegre/RS, viram na formação da cooperativa uma oportunidade de trabalho, geração de renda e inclusão social. É comum em estudos de empreendimentos de corte coletivista, como o caso da Univens, especificamente ligado à Economia Solidária, um confronto entre o modelo organizacional desejado talhado numa perspectiva idealista e a realidade vivida nesses empreendimentos. Por isso, o objetivo deste estudo foi identificar as principais aderências e distanciamentos da experiência da Univens em relação aos princípios que fundamentam a Economia Solidária. Utilizando-se de procedimentos metodológicos qualitativos, procuramos compreender o processo de organização e desenvolvimento da cooperativa diante de um contexto socioeconômico adverso. Para a realização da coleta de dados foram utilizados três instrumentos: a pesquisa documental, a entrevista semiestruturada e a observação direta. As análises foram realizadas a partir da triangulação dos instrumentos de coleta de dados e os dados ordenados em três categorias: desenvolvimento histórico, processos de gestão, desafios e problemas. Como resultados, identificamos que a Univens utiliza princípios do modelo de autogestão; que o processo produtivo é dividido em três etapas (corte, costura e serigrafia), demonstrando uma clara divisão do trabalho; e que as fragilidades da cooperativa são decorrentes da sazonalidade dos pedidos e da falta de capacitação das cooperadas e das potenciais cooperantes. Conclui-se que apesar da Univens não ter superado a lógica capitalista, é preciso considerar o potencial transformador de suas práticas como forma
Disciplines: Economía
Keyword: Economía del trabajo,
Economía solidaria,
Cooperativismo,
Emprendimientos solidarios,
Costureras,
Brasil
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