De la symptomatologie à l'analyse des agencements: L'instance problématique d’une "philosophie clinique" chez Deleuze



Document title: De la symptomatologie à l'analyse des agencements: L'instance problématique d’une "philosophie clinique" chez Deleuze
Journal: Dois pontos (Curitiba)
Database: CLASE
System number: 000387806
ISSN: 1807-3883
Authors: 1
Institutions: 1Universite de Toulouse II (Le Mirail), Toulouse, Haute-Garonne. Francia
Year:
Season: Oct
Volumen: 8
Number: 2
Pages: 199-233
Country: Brasil
Language: Francés
Document type: Artículo
Approach: Analítico, crítico
Other abstract L’hypothèse que l’on proposera ici est que le dispositif du «médecin de la civilisa-tion» monté par Deleuze en 1962 dans sa lecture de Nietzsche, loin de pouvoir être généra-lisé comme tel (comme si la suite de l’oeuvre n’en était que l’application différée ou mêmela continuation par d’autres moyens), n’y est effectivement agissant qu’à force de décalerl’énonciation deleuzienne par rapport à l’instance de la philosophie clinique qu’il définit. Etque pour cette raison, la figure du philosophe médecin de la civilisation permet d’autantmieux de problématiser certaines difficultés que rencontre la tâche d’une symptomatologiedes modes collectifs d’existence. À prendre cette tâche au sérieux, j’avancerai enfin que ledéplacement du dispositif nietzschéen de part et d’autre de la rencontre avec Guattari et deL’Anti-OEdipe, trouve un point de résolution, ou en tout cas de cohérence et d’équilibre, dansla détermination d’une pratique analytique sui generis, celle-là même que Guattari nommera«schizo-analyse», et plus spécifiquement dans le concept d’agencement qui, de L’Anti-Œdipeà Mille plateaux, en supportera de plus en plus clairement les coordonnées propres
Portuguese abstract A hipótese que propomos aqui defende que o dispositivo do "médico da civilização" montado em 1962 pela leitura que Deleuze faz de Nietzsche, longe de poder ser generalizado como tal (como se a sequência da obra deleuziana não fosse senão a sua aplicação diferenciada ou mesmo a sua continuação por outros meios), somente age nessa sequencia por força de um deslocamento da enunciação deleuziana em relação à instância da filosofia clínica que ele define. E que, por essa razão, a figura do filósofo como médico da civilização permite melhor problematizar algumas dificuldades que a tarefa de uma sintomatologia dos modos coletivos de existência encontra. Ao tomar esta tarefa a sério, eu diria, finalmente, que o deslocamento do dispositivo nietzschiano em relação ao encontro com Guattari e ao Anti-Édipo encontra um ponto de resolução, ou pelo menos coerência e equilíbrio, na determinação de uma prática analítica sui generis, a mesma que Guattari designa "esquizo-análise" e, mais especificamente, no conceito de agenciamento que, de Anti-Édipo a Mil Platôs, vai suportar cada vez mais claramente suas coordenadas próprias
Disciplines: Filosofía
Keyword: Historia de la filosofía,
Metafísica,
Deleuze, Gilles,
Clínica,
Existencia,
Vida,
Síntomas,
Crítica,
Reflexión
Full text: Texto completo (Ver PDF)