Revista: | Cadernos do LEPAARQ |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000441705 |
ISSN: | 2316-8412 |
Autores: | Scheel-Ybert, Rita1 Caromano, Caroline Fernandes2 Waisman de Azevedo, Leonardo1 |
Instituciones: | 1Universidade Federal do Rio de Janeiro, Museu Nacional, Rio de Janeiro. Brasil 2Universidade de Sao Paulo, Museu de Arqueologia e Etnologia, Sao Paulo. Brasil |
Año: | 2016 |
Volumen: | 13 |
Número: | 25 |
Paginación: | 425-458 |
País: | Brasil |
Idioma: | Inglés |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico |
Resumen en inglés | Brazilian rainforests have long been considered pristine environments, ecologically representative of primary forest. More recently, important discussions arised especially out of historical ecology studies recognise that human populations significantly interfered in the landscape. Direct archaeological evidence can be provided by anthracological analyses. Examples driven from sites of different pottery producing cultural traditions in the Brazilian territory are given. Results from Southeastern and Southern Brazil, as well as from Amazonia, demonstrate that human occupation promoted forest disturbance and created anthropogenic environments. Each of the different studied groups has transformed the forest landscape by creating areas of secondary vegetation and likely concentrating useful species. The secondary vegetation domesticated spaces surrounding the settlements might be preferred for firewood gathering due to their proximity, structure and/or social significance. We conclude interpreting the data according to the premise that reconstructing landscape in archaeological sites implies overcoming merely economistic or naturalistic interpretations as well as understanding the underlying cultural determinants to the data, while still not neglecting their ecological significance |
Resumen en portugués | As florestas ombrófilas do Brasil foram durante muito tempo consideradas como ambientes intocados pela ação humana e ecologicamente representativos de florestas primárias. Mais recentemente, importantes discussões, surgidas especialmente no quadro da ecologia histórica, passaram a reconhecer que populações humanas interferiram significativamente na paisagem, mas não existiam até o momento evidências arqueológicas diretas. Análises antracológicas em sítios de diferentes tradições culturais que ocuparam o território brasileiro vêm oferecendo tais evidências. Exemplos obtidos em sítios ceramistas do Sudeste e do Sul do país e na Amazônia demonstram que a ocupação humana alterou a vegetação local criando ambientes antropogênicos. Os diferentes grupos estudados transformaram a paisagem com a criação de áreas de vegetação secundária e uma possível concentração de espécies úteis. Devido à sua proximidade, estrutura e/ou significado social, os espaços de vegetação secundária domesticada no entorno dos assentamentos eram possivelmente preferidos para a coleta de lenha. Conclui-se interpretando os dados de acordo com a premissa de que estudar paisagem em sítios arqueológicos implica em, sem negligenciar os significantes ecológicos, ultrapassar interpretações meramente economicistas ou naturalistas e perceber os determinantes culturais subjacentes aos dados |
Disciplinas: | Antropología, Biología |
Palabras clave: | Arqueología, Botánica, Paleontología, Ecología, Brasil, Amazonas, Paisaje, Antracología, Cerámica, Proto-Je, Uso de plantas |
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