Revista: | Arquivos de neuro-psiquiatria |
Base de datos: | |
Número de sistema: | 000568737 |
ISSN: | 0004-282X |
Autores: | Hartmann, Ana1 Noro, Fabio1 Bahia, Paulo Roberto Valle1 Fontes Dantas, Fabricia Lima3 Andreiuolo, Rodrigo Ferrone4 Lopes, Fernanda Cristina Rueda5 Pereira, Valeria Coelho Santa Rita2 Coutinho, Renan Amaral2 Araujo, Amanda Dutra de2 Marchiori, Edson1 Alves Leon, Soniza Vieira2 |
Instituciones: | 1Universidade Federal do Rio de Janeiro, Departamento de Radiologia, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Brasil 2Universidade Federal do Rio de Janeiro, Departamento de Neurologia, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Brasil 3Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Departamento de Farmacologia e Psicobiologia, Rio de Janeiro, RJ. Brasil 4Rede Dor São Luiz, Rio de Janeiro, RJ. Brasil 5Universidade Federal Fluminense, Departamento de Radiologia, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Brasil 6Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Laboratório de Neurociências Translacional, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Brasil |
Año: | 2023 |
Periodo: | Ene |
Volumen: | 81 |
Número: | 1 |
Paginación: | 55-61 |
País: | Brasil |
Idioma: | Inglés |
Resumen en portugués | Antecedentes A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória, degenerativa e desmielinizante que varia de formas benignas a rapidamente progressivas. Uma característica marcante da doença é o paradoxo clínico-radiológico. Objetivos O presente estudo foi realizado para determinar, se na nossa amostragem, o paradoxo clínico-radiológico existe e se a localização das lesões está relacionada à incapacidade clínica em pacientes com EM. Métodos Foram examinados retrospectivamente dados de 95 pacientes com EM (60 mulheres e 35 homens) atendidos em um único centro. Um exame de ressonância magnética de cada paciente foi selecionado aleatoriamente, e dois observadores independentes calcularam as cargas lesionais (CLs) em sequências T2 e FLAIR manualmente, considerando todo o cérebro e quatro regiões separadamente (periventricular, justacortical, fossa posterior e medula espinhal). As CLs foram comparadas com o grau de incapacidade, medido pela Escala de Status expandido de incapacidade (EDSS, na sigla em inglês) de Kurtzke, no momento do exame de ressonância magnética (RM) em toda a coorte e em pacientes com as formas surto remissão (SR), primariamente progressiva (PP), e secundariamente progressiva (SP) da EM. Resultados Cargas lesionais elevadas foram correlacionadas com altos índices de EDSS considerando toda a coorte (r = 0.34; p< 0.01) e no grupo SR (r = 0.27; p= 0.02). O EDSS foi correlacionado com CLs altas na fossa posterior (r = 0.31; p= 0.002) e na medula (r = 0.35; p= 0.001). Conclusões Nossos resultados indicam que o paradoxo clínico-radiológico é um mito e apoiam a conexão lógica entre a localização da lesão e a repercussão neurológica. |
Resumen en inglés | Background Multiple sclerosis (MS) is an inflammatory, degenerative, demyelinating disease that ranges from benign to rapidly progressive forms. A striking characteristic of the disease is the clinical-radiological paradox. Objectives The present study was conducted to determine whether, in our cohort, the clinical-radiological paradox exists and whether lesion location is related to clinical disability in patients with MS. Methods Retrospective data from 95 patients with MS (60 women and 35 men) treated at a single center were examined. One head-and-spine magnetic resonance imaging (MRI) examination from each patient was selected randomly, and two independent observers calculated lesion loads (LLs) on T2/fluid attenuation inversion recovery sequences manually, considering the whole brain and four separate regions (periventricular, juxtacortical, posterior fossa, and spinal cord). The LLs were compared with the degree of disability, measured by the Kurtzke Expanded Disability Status Scale (EDSS), at the time of MRI examination in the whole cohort and in patients with relapsing-remitting (RR), primarily progressive, and secondarily progressive MS. Results High LLs correlated with high EDSS scores in the whole cohort (r = 0.34; p< 0.01) and in the RRMS group (r = 0.27; p= 0.02). The EDSS score correlated with high regional LLs in the posterior fossa (r = 0.31; p= 0.002) and spinal cord (r = 0.35; p= 0.001). Conclusions Our results indicate that the clinical-radiological paradox is a myth and support the logical connection between lesion location and neurological repercussion. |
Keyword: | Multiple Sclerosis, Magnetic Resonance Imaging, Demyelinating Diseases |
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