A história pelo retrovisor: o legado da espoliação e a onça mítica em O som do rugido da onça de Micheliny Verunschk



Título del documento: A história pelo retrovisor: o legado da espoliação e a onça mítica em O som do rugido da onça de Micheliny Verunschk
Revista: Alea: estudos neolatinos
Base de datos:
Número de sistema: 000567012
ISSN: 1517-106X
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro. Brasil
Año:
Periodo: Sep-Dic
Volumen: 24
Número: 3
Paginación: 121-136
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Resumen en portugués O romance O som do rugido da onça, de Micheliny Verunschk (2021), recupera o fatalismo expropriador do nosso passado histórico, por meio da viagem do zoólogo Spix e do botânico Martius ao Brasil para “realizar investigações científicas pelo bem da ciência e da humanidade”. Entretanto, reporta-se, essencialmente, às duas crianças indígenas que, tendo sobrevivido à viagem marítima, aportaram com os cientistas em Munique. A narrativa responde, numa prosa poética, à necessidade de recriar o mundo interior de seus personagens, a menina miranha Iñe-e e o menino Juri, condenados à mudez pelo exílio. Assim, apresenta-se como uma inventiva bricolagem ou, segundo a autora, uma “transcriação” de “mitos”, sobretudo marcados por um imaginário cujas características podem ser definidas pela noção de “perspectivismo ameríndio”.
Resumen en inglés The novel O som do rugido da onça (2021), written by Micheliny Verunschk, reclaims the expropriating fatalism of our historical past through the journey made by a zoologist named Spix and a botanist named Martius to Brazil to “conduct scientific research for the sake of science and humanity”. However, the novel essentially refers to the two indigenous children who, having survived the sea voyage, docked with the scientists in Munich. In poetic prose, the narrative responds to the need to recreate the inner world of its characters, the Miranha girl Iñe-e and the boy Juri, who have been condemned to muteness by exile. Thus, the narrative presents itself as a creative bricolage or, according to its author, as a “transcreation” of “myths” which are mainly marked by an imaginary whose characteristics may be defined by the notion of “Amerindian perspectivism”.
Otro resumen Résumé Le roman O som do rugido da onça (2021), écrit par Micheliny Verunschk, se réapproprie le fatalisme expropriateur de notre passé historique, à travers le voyage d'un zoologiste nommé Spix et d'un botaniste nommé Martius au Brésil, afin de “mener des investigations scientifiques pour le bien de la science et de l'humanité”. Cependant, il fait référence, pour l'essentiel, à deux enfants indigènes qui, ayant survécu au voyage en mer, ont débarqué avec les scientifiques à Munich. Le récit répond, en prose poétique, à la nécessité de recréer le monde intérieur de ses personnages, la fille miranha Iñe-e et le garçon Juri, condamnés au mutisme par l'exil. Ainsi, il se présente comme un montage créatif ou, selon son auteur, comme une “transcréation” de “mythes”, majoritairement marqués par l'imaginaire, dont les caractéristiques peuvent être définies par la notion de “perspectivisme amérindien”.
Disciplinas: Literatura y lingüística,
Antropología,
Historia
Palabras clave: Análisis del discurso,
Etnología y antropología social,
Historiografía
Keyword: Jaguar,
Amerindian perspectivism,
Colonization,
Predation,
Discourse analysis,
Ethnology and social anthropology,
Historiography
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