Agostinho de Hipona: considerações sobre o mal e temas correlatos em "De libero arbitrio"



Título del documento: Agostinho de Hipona: considerações sobre o mal e temas correlatos em "De libero arbitrio"
Revue: Veritas (Porto Alegre)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000412061
ISSN: 0042-3955
Autores: 1
Instituciones: 1Pontificia Universidade Catolica de Sao Paulo, Sao Paulo. Brasil
Año:
Periodo: Sep-Dic
Volumen: 58
Número: 3
Paginación: 567-597
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés In various works, Augustine addresses the question of evil, but it is in the dialog De libero arbitrio that he most develops the theme. The question of the origin of evil leads to the argumentation of the dialog, gradually introducing what would become the classic formula of Augustinism, namely, that the intellect accepts what faith shapes. Evil appears where there is disorder, disproportion, excess or deficiency. Evil is contrary to the natural order. Cupiditas, the sinful desire, is a disorder of the soul; the desire for things that one can lose. Evil precedes the promulgation of the law, since it is derived from the original sin. Of Augustine’s cogito – existing, living, thinking –, the principal and exclusive quality of man is the intelligence. Augustine establishes the axiom: faith seeks and intelligence finds. But for there to be intelligence, it is necessary to have enlightenment, which later assumes clearer outlines in the conceptualization of divine grace. By his own free will, the human being sins. Grace is necessary for the human free will to effectively engage in the struggle against evil
Resumen en portugués Em várias obras, Agostinho aborda a questão do mal, mas é no diálogo De libero arbitrio que ele mais se estende sobre esse tema. A pergunta sobre a origem do mal conduz a argumentação do diálogo, introduzindo aos poucos o que vai se tornar a fórmula clássica do agostinismo, a saber, o intelecto aceita o que a fé esculpe. O mal surge quando há desordem, desmedida, excesso ou deficiência. O mal é o avesso da ordem natural. Cupiditas, a má libido, é uma desordem na alma, é o desejo por coisas passíveis de perda. O mal preexiste à promulgação da lei, já que deriva do pecado original. Do cogito de Agostinho – existir, viver e inteligir –, a principal e exclusiva qualidade do homem é a inteligência. Agostinho estabelece o axioma: a fé busca e a inteligência encontra. No entanto, para que haja inteligência, é necessária a iluminação, que, mais tarde, tomará contornos mais nítidos na conceituação da graça divina. Pela livre vontade, o ser humano peca. A graça é necessária ao livre-arbítrio da vontade humana para enfrentar eficazmente a luta contra o mal
Disciplinas: Filosofía
Palabras clave: Metafísica,
Etica,
Historia de la filosofía,
San Agustín de Hipona,
Cristianismo,
Edad Media,
Mal,
Fe,
Iluminacion,
Gracia divina,
Intelección,
Libertad
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