A racionalização das tradições na modernidade: o diálogo entre Anthony Giddens e Jürgen Habermas



Título del documento: A racionalização das tradições na modernidade: o diálogo entre Anthony Giddens e Jürgen Habermas
Revue: Trans/form/acao
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000395070
ISSN: 0101-3173
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade do Oeste Paulista, Sao Paulo. Brasil
Año:
Volumen: 36
Paginación: 245-258
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, crítico
Resumen en inglés Based on the reflections of Habermas and his conception of modernity, understood as an unfinished project, Giddens stresses that in all societies the maintenance of personal identity and its connection to broader social identities is a primordial requirement for ontological security. To achieve ontological security, modernity had to (re) invent traditions and get away from "genuine traditions", that is, those values ​​radically linked to the pre-modern past. This is a character of the discontinuity of modernity, the separation between what is presented as the new and that which persists as the legacy of the old. This article discusses the relationship between tradition and modernity and the dialogue between Giddens and Habermas. The goal is to identify the points of contact and the differences in the theses defended by both authors, in order to assess their contributions to discussions of the rationalization of contemporary societies. Late or reflexive modernity is an uninterrupted process of changes that affect the foundations of Western society. Faced with a reality of constant change, it is necessary to choose between the certainty of the past and a new reality of continuous change. In this sense, and according to the Habermasian perspective, the reflexive character of modernity is found in this process of choosing between the certainties inherited from the past and new social forms, a process that that leads to the reflection on - or even the recasting of - social practices, causing the rationalization and (re) invention of various aspects of life in society
Resumen en portugués Partindo das reflexões de Habermas e sua concepção de modernidade, compreendida como um projeto inacabado, Giddens salienta que, em todas as sociedades, a manutenção da identidade pessoal e sua conexão com identidades sociais mais amplas é um requisito primordial para a segurança ontológica. Para alcançar a segurança ontológica, a modernidade teve que (re)inventar tradições e se afastar de “tradições genuínas”, isto é, aqueles valores radicalmente vinculados ao passado pré- moderno. Este é um caráter de descontinuidade da modernidade – a separação entre o que se apresenta como o novo e o que persiste como herança do velho. É sobre a relação entre tradição e modernidade e sobre um diálogo entre Giddens e Habermas que trata este texto. O objetivo é identificar os pontos de contato e as diferenças das teses defendidas por ambos, a fim de avaliar as contribuições de cada um para se pensar a racionalização das sociedades contemporâneas. A modernidade tardia ou reflexiva é um processo de mudanças ininterruptas que afetam as bases da sociedade ocidental. Frente a uma realidade em constante alteração, faz-se necessário escolher entre uma certeza do passado e uma nova realidade, em contínua mutação. Nesse sentido, e segundo a perspectiva habermasiana, o caráter reflexivo da modernidade está nesse processo de escolha entre as certezas herdadas do passado e as novas formas sociais que conduz à reflexão ou, até mesmo, à reformulação das práticas sociais, provocando a racionalização e a (re)invenção de diversos aspectos da vida em sociedade
Disciplinas: Filosofía,
Sociología
Palabras clave: Historia de la filosofía,
Historia y teorías de la sociología,
Giddens, Anthony,
Habermas, Hans Jurgen,
Modernidad,
Identidad personal
Texte intégral: Texto completo (Ver PDF)