A incomensurabilidade entre as filosofias e a inexistência de revoluções em filosofia



Título del documento: A incomensurabilidade entre as filosofias e a inexistência de revoluções em filosofia
Revue: Trans/form/acao
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000364030
ISSN: 0101-3173
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal do Rio de Janeiro, Departamento de Filosofia, Rio de Janeiro. Brasil
Año:
Periodo: May-Ago
Volumen: 35
Número: 2
Paginación: 199-237
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Teórico, crítico
Resumen en inglés This article deals with metaphilosophical issues. In it we will discuss the reasons that lead philosophy, unlike science, to evaluate itself in terms of its capacity to attain cognitive aims. In particular, we will seek to identify how and why philosophy becomes an issue for itself. With the exception of the social sciences in which one can find critical studies of the type sociology of sociology, science in general does not put itself into question. Rare are the cases where science comes to the extreme of questioning its own cognitivity. Philosophy in some of its most lucid and useful exercises does not avoid assessing its own cognitive powers. In the context of such metaphilosophical concerns, our article intends to question the pretensions of the great philosophies to making revolutions. We will defend the thesis that the revolutions claimed by philosophers do not occur. Aside from this, we will stress that the incommensurability subsisting among philosophies is not caused by conceptual or explanatory ruptures, but by the adoption of different absolute presuppositions, as defined by Collingwood
Resumen en portugués Este artigo se ocupa de questões metafilosóficas. Nele, discutiremos as razões que fazem com que a filosofia, diferentemente da ciência, problematize a si mesma como empreendimento cognitivo. Em particular, procuraremos identificar como e por que a filosofia acaba se constituindo em problema para si mesma. À exceção das ciências sociais onde há estudos críticos do tipo sociologia da sociologia, a ciência em geral não põe em discussão a si mesma. Raros são os casos em que a ciência chega ao extremo de questionar a própria cognitividade. A filosofia, em alguns de seus mais lúcidos e profícuos exercícios, não se furta a se avaliar como projeto cognitivo. Com esse tipo de preocupação metafilosófica, nosso artigo questionará a pretensão das grandes filosofias de protagonizar revoluções. Defenderemos a tese de que inexistem as revoluções postuladas pelos filósofos, destacando que a incomensurabilidade subsistente entre as filosofias não é provocada por rupturas conceituais ou explicativas e sim pela adoção de diferentes pressuposições absolutas, conforme definidas por Collingwood
Disciplinas: Filosofía
Palabras clave: Doctrinas y corrientes filosóficas,
Filosofía de la filosofía,
Esencialismo,
Justificación epistémica,
Inconmensurabilidad,
Progreso acumulativo,
Revolución
Texte intégral: Texto completo (Ver PDF)