Sobre a Familiar 1.7 de Francesco Petrarca e a polêmica contra os velhos dialéticos



Título del documento: Sobre a Familiar 1.7 de Francesco Petrarca e a polêmica contra os velhos dialéticos
Revue: Topoi (Rio de Janeiro)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000455393
ISSN: 2237-101X
Autores: 1
2
Instituciones: 1Universidade Federal de Sao Paulo, Sao Paulo. Brasil
2Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Brasil
Año:
Periodo: Jul-Dic
Volumen: 16
Número: 31
Paginación: 403-417
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés The epistle 1.7 of Familiares is dedicated to the vituperations at the “dialetic masters” and it is related to the battles taken over Petrarch’s literary works. As it is widely known the latin prose is the field choosen by the Poet to express his ideas against the knowledge in the scholastic ways as practicated at the great universitaries centres of the period just like Paris and Oxford. In general lines the referred epistle acts out a collision between those two opposites conceptions of Philosophy, two irreconcilables images of sapientia in its respective discursives practices. On the one side, as vituperation’s subject, the dialetics or the magistri artium are represented as men provided of very refinated techniques of silogistic’s argumentation frequently instrumentalized in infinite disputationes. On the other side emerges the sage`s ethos that Petrarch forges for himself as a moral preceptor in Seneca’s manner, emulating a notion of Philosophy characterized essentially by a moral and practical content, as an ethical therapy against the passions and as route to the tranquility of soul and to eternal beatitude
Resumen en portugués A epístola 1.7 das Familiares de Petrarca, dedicada ao vitupério dos “mestres dialéticos”, nos remete às batalhas travadas ao longo de toda a sua obra. Como é amplamente conhecido, a prosa latina é o campo preferido pelo poeta para expressar seus argumentos contra o saber nos moldes escolásticos conforme praticado nas grandes universidades da época, como a de Paris e a de Oxford. O texto encena o embate entre duas concepções antagônicas de filosofia; entre duas imagens inconciliáveis de sapientia em suas respectivas práticas discursivas: de um lado, como objeto de vitupério, surgem os “dialéticos” ou os magistri artium, providos de técnicas refinadas de argumentação silogística instrumentalizadas em disputationes sem fim, de outro lado, desponta o ethos do sábio que Petrarca forja para si como preceptor de costumes à maneira de Sêneca, emulando uma noção de filosofia de caráter essencialmente moral e prático, como terapia ética contra as paixões e como itinerário para a tranquilidade da alma e para a beatitude eterna
Disciplinas: Filosofía
Palabras clave: Etica,
Petrarca,
Séneca,
Dialéctica,
Artes liberales,
"Familiares"
Texte intégral: Texto completo (Ver HTML)