Revista: | Tempo psicanalitico |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000374413 |
ISSN: | 0101-4838 |
Autores: | Masson, Celine1 |
Instituciones: | 1Universite de Paris VII (Denis Diderot), París. Francia |
Año: | 2012 |
Periodo: | Jul-Dic |
Volumen: | 44 |
Número: | 2 |
Paginación: | 321-340 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico |
Resumen en inglés | Art reflects sociocultural evolution. Our time is linked to strong sensations, to the extreme images. Artists exalt violence; they exhibit the organic body and its matter, even exposing the corpse for aesthetic ends. Don't they interrogate the new relationships between medicine and the body? The place where we can see that the body disappeared is the doctor's clinic. Doctors don't examine the body anymore, be cause what is important is what is in its interior. The enthusiasm for incineration is a way not to confront the rottenness of the body, which fascinated people in the past. The body is evanescent, should vanish in smoke, or be conserved intact. This is the principle of embalmment and of the corpse estheticized by anatomist-artist Gunther von Hagens: to estheticize the body for pedagogic ends and those that we would name commercial - the body has life after death and may be exchanged for money. Starting from this example of the art of corpses, we interrogate the fields of medicine and con temporary art on how the body enrolls in an economical and political logic, which implies a certain treatment to the body |
Resumen en portugués | A arte reflete a evolução sociocultural. Nossa época é ligada às sensações fortes, às imagens extremas. O artista exalta a violência, exibe o corpo orgânico e suas matérias, até mesmo expõe o cadáver para fins estéticos. Não interroga assim as novas relações da medicina com o corpo? O lugar onde se constata que o corpo desapareceu é o consultório do médico. Os médicos não examinam mais o corpo, porque o importante é o que há em seu interior. O entusiasmo pela incineração é um meio de não se confrontar com o apodrecimento do corpo, que fascinava os antigos. O corpo é evanescente, devendo esvair-se em fumaça, ou então ser conservado intacto. Esse é o princípio do embalsamento e do cadáver estetizado pelo anatomista-artista Gunther von Hagens: estetizar o corpo para fins ditos pedagógicos e que nós nomearíamos comerciais - o corpo tem vida após a morte e ela é monetizável. A partir deste exemplo da arte dos cadáveres, nós interrogamos os campos da medicina e da criação contemporânea sobre a maneira como o corpo se inscreve em uma lógica econômica e política, da qual emana certo tratamento do corpo |
Disciplinas: | Medicina |
Palabras clave: | Anatomía humana, Cuerpo humano, Transformación, Cadáveres, Von Hagens, Gunther |
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