Revista: | Soletras (Sao Goncalo) |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000474442 |
ISSN: | 2316-8838 |
Autores: | Rocha, Mariane Pereira1 Martins, Aulus Mandagara2 |
Instituciones: | 1Universidade Federal de Pelotas, Centro de Letras e Comunicacao, Pelotas, Rio Grande do Sul. Brasil 2Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul. Brasil |
Año: | 2018 |
Periodo: | Jul-Dic |
Número: | 36 |
Paginación: | 183-194 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico |
Resumen en inglés | This essay aims to analyze the relation between poetry, memory and photography in Ana Martins Marques’ poetry, particularly in the poems “Museu” and “Aparador”, from O livro das semelhanças (2015). It is our interest to investigate how the memory's thematic presents itself in Marques’ poetry, especially about the photograph while a device that stores the past. Therefore, Agamben’s reflections (2007; 2009) about the museification of the world and the photographic picture provide important theoretical perspectives to the proposed work. We verified, through this study, that the photography in Ana Marques’ poems, captures or registers not only the meaningful facts of the existence, but, especially, the things that are banal and insignificant, even the things that weren’t photographed. Therefore, the poet comes up with a museum of trifles, of banal instants, subverting the common meaning assigned to the museum practice while a place that storages objects and works representatives of history and cultural and artistic movements |
Resumen en portugués | Este ensaio propõe-se a analisar as relações entre poesia, memória e fotografia na obra poética de Ana Martins Marques, particularmente nos poemas “Museu” e “Aparador”, de O livro das semelhanças (2015). Interessa-nos investigar de que modo a temática da memória se apresenta na poesia de Marques, sobretudo no que diz respeito à fotografia enquanto dispositivo de armazenamento do passado. Para tanto, as reflexões de Agamben (2007; 2009) sobre a museificação do mundo e a fotografia servem como suporte teórico desta reflexão. Verificamos, através deste estudo, que a fotografia, nos poemas de Ana Marques, não apenas procura captar ou registrar os fatos significativos de uma existência, mas, sobretudo, aquilo que é banal, insignificante e, até mesmo, o não fotografado. Assim, a poeta propõe um museu de ninharias, de instantes banais, subvertendo o sentido comum atribuído à prática dos museus como locais de armazenamento de objetos e obras representativas da história e dos movimentos culturais ou artísticos |
Disciplinas: | Literatura y lingüística |
Palabras clave: | Poesía, Fotografía, Brasil, Marques, Ana Martins, Poesía contemporánea, Memoria, "Museu", "Aparador" |
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