Revista: | Sociologias |
Base de datos: | CLASE |
Número de sistema: | 000322498 |
ISSN: | 1517-4522 |
Autores: | Scalon, Celi1 |
Instituciones: | 1Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Brasil |
Año: | 2007 |
Periodo: | Jul-Dic |
Volumen: | 9 |
Número: | 18 |
Paginación: | 126-147 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico |
Resumen en inglés | Studies about social inequality in Brazil usually focus on its objective dimensions, such as sex, colour, income, occupation, and schooling. The size of the gap between rich and poor is reasonably well known thanks to studies already carried out, but little is known about how the disparity is seen by Brazilians. In 2000, as part of the International Social Survey Programme, an attempt was made to fill this gap through a survey of members of the national elites – here understood as individuals in the richest 10% of the population. The nationwide study – 2,000 interviews in 195 towns and cities – sought to reveal different perceptions of inequality by the "elite" and the "people". The survey raised issues related to the images both groups have of Brazilian society and how it is structured; the appropriate wages for differently qualified workers; the values that should govern distribution of the country's wealth; Brazil's major problems; and the strategies favoured by each group to reduce poverty, with an emphasis on the role of the State. The answers showed surprising agreements and disagreements between the people and the elite. Both groups recognise the scale of social inequality in the country, but they tend to advocate different strategies to reduce them, transferring solutions to inequality to the State. These similarities and differences in points of view may provide important elements for understanding the mechanisms that legitimise inequality |
Resumen en portugués | Os estudos sobre as desigualdades sociais no Brasil concentram-se, em geral, nas dimensões objetivas do fenômeno, como sexo, cor, renda, ocupação e escolaridade. A amplitude do fosso entre ricos e pobres, graças às pesquisas já realizadas, é razoavelmente conhecida, mas pouco se sabe sobre a maneira como os brasileiros vêem essa disparidade. Em 2000, como parte do International Social Survey Programme tentou-se preencher essa lacuna com um survey aplicado a representantes das elites nacionais, entendendo-se por "elites" indivíduos pertencentes ao grupo dos 10% mais ricos do país. A pesquisa, de abrangência nacional – 2 mil entrevistas em 195 municípios –, buscou revelar diferenças entre as percepções da "elite" e do "povo" acerca da desigualdade. As questões levantadas pelo survey diziam respeito à imagem que os dois grupos têm da sociedade brasileira e da forma como ela está estruturada; as remunerações que seriam adequadas para trabalhadores de diferentes níveis de qualificação; os valores que deveriam prevalecer na distribuição da riqueza do país; os maiores problemas do Brasil; e as estratégias preferenciais de cada grupo para a redução da pobreza, com destaque para o papel do Estado. As respostas revelaram convergências e divergências surpreendentes entre povo e elite. Os dois grupos percebem a extensão das desigualdades sociais no país, mas tendem a defender estratégias distintas para reduzi-las, transferindo a solução das desigualdades ao Estado. Essas aproximações e diferenças de pontos de vista podem oferecer elementos importantes para se compreender os mecanismos de legitimação das desigualdades |
Disciplinas: | Sociología |
Palabras clave: | Ideología, Brasil, Elites, Desigualdad social, Justicia social, Valores, Opiniones, Clases sociales |
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