"Não te imito nos dons da Natureza": Bocage, leitor de Camões



Título del documento: "Não te imito nos dons da Natureza": Bocage, leitor de Camões
Revue: Scripta (Belo Horizonte)
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000420936
ISSN: 1516-4039
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Brasil
Año:
Periodo: Jul-Dic
Volumen: 17
Número: 33
Paginación: 37-55
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Ensayo
Enfoque: Teórico
Resumen en español El objetivo de este trabajo es presentar la relectura de Bocage de la lírica y la épica camonianas. Partiendo del célebre soneto “Camões, grande Camões [...]”, me pregunto en qué medida se podría observar, en la obra de Bocage, la modernidad de un Camões que osa transgredir la dicción clásica y universal para erigir, como materia de la poesía, su propia experiencia de vida. Sobrepasando el petrarquismo y el neoplatonismo cristiano dominantes en su época, la poesía camoniana despunta en erotismo, celebrando la experiencia amorosa como vehículo para el conocimiento. Bocage, que tomó al autor de Os Lusíadas como uno de sus maestros, supo releer y radicalizar el erotismo camoniano por medio de la palabra obscena, que deshilacha, disloca y produce nuevos sentidos
Resumen en portugués O objetivo deste trabalho é o de apresentar a releitura de Bocage da lírica e da épica camonianas. Partindo do célebre soneto “Camões, grande Camões (...)”, pergunto-me em que medida se poderia enxergar, na obra de Bocage, a modernidade de um Camões que ousa transgredir a dicção clássica e universal para erigir, como matéria da poesia, a sua própria experiência de vida. Ultrapassando o petrarquismo e o neoplatonismo cristão dominantes à sua época, a poesia camoniana desponta em erotismo, celebrando a experiência amorosa como veículo para o conhecimento. Bocage, que tomou o autor de Os Lusíadas como um dos seus mestres, soube reler e radicalizar o erotismo camoniano por meio da palavra obscena, que retalha, desloca e produz novos sentidos
Disciplinas: Literatura y lingüística
Palabras clave: Poesía,
Camoes, Luis de,
Lírica,
Erotismo
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