Marxismo e psicanalise no pensamento de Herbert Marcuse: uma polemica



Título del documento: Marxismo e psicanalise no pensamento de Herbert Marcuse: uma polemica
Revue: Revista mal-estar e subjetividade
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000354526
ISSN: 1518-6148
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal de Sao Carlos, Departamento de Filosofia e Metodologia das Ciencias, Sao Carlos, Sao Paulo. Brasil
Año:
Periodo: Mar
Volumen: 4
Número: 1
Paginación: 23-64
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés The proposal of this paper is to show that Marcuses’interpretation about Freud’s work can not be understood out of relation between the Freudian Psychoanalysis and the Marxism, a relation that is not of opposition neither of synthesis (union), but dialetic – at this context that Freudian Theory reveal its whole importance. To understand the interpretation about Freud achieved by Marcuse, we chose for analyse the Paul Robinson’s criticism. According to Robinson’s interpretation, Marcuse tried to unite, in Eros and Civilization, Marx and Freud. The work based in that criticism was very productive, because it provides to establish many topics regarding interpretation of Marcuse. To argue against the Robinson’s reading, we exposed the proper differences between Marcuse and the Neo-freudian Revisionism, since interpretation of Freudian Theory achieved by Marcuse only can be understood inside the context of criticism to the Revisionism. It is here that it reveals its peculiarity: Marcuse try to save Freudian Theory from american psychologism of fifities and sixties age, showing it like a essentially critical theory. We recovered some concepts such as Repressive Desublimation, Surplus-repression and Performance Principle, formulated by Marcuse, as well as we recovered the context of Immanent Criticism, where is Marcusean interpretation
Resumen en portugués A proposta deste artigo é mostrar que a interpretação de Marcuse da obra de Freud não pode ser compreendida fora da relação entre a psicanálise freudiana e o marxismo, uma relação que não é nem de oposição, nem de síntese (união), mas dialética – é neste contexto que a teoria freudiana revela toda a sua importância. Para compreendermos a interpretação de Freud realizada por Marcuse, optamos por analisar a crítica de Paul Robinson, segundo a qual Marcuse teria tentado “unir”, em Eros e Civilização, Marx e Freud. O trabalho baseado nesta crítica se mostrou muito frutífero, pois permitiu estabelecer uma série de pontuações em relação à interpretação de Marcuse. A fim de argumentarmos contra a leitura de P. Robinson, expusemos as devidas diferenças entre Marcuse e o Revisionismo Neo-freudiano: a interpretação da teoria freudiana realizada por Marcuse só pode ser compreendida dentro do contexto desta crítica – é aqui que ela revela toda a sua particularidade. Marcuse tenta “salvar” a teoria freudiana do psicologismo americano dos anos 50 e 60, apresentando-a como uma teoria essencialmente crítica. Também retomamos, por um lado, os conceitos de “dessublimação repressiva”, “maisrepressão” e “princípio de rendimento”, formulados por Marcuse em Eros e Civilização, assim como retomamos, por outro, o contexto da “crítica imanente” na qual a interpretação marcuseana se insere e sem a qual não pode ser compreendida
Disciplinas: Psicología
Palabras clave: Psicoanálisis,
Marcuse, Herbert,
Eros y civilización,
Teoría crítica,
Freud, Sigmund,
Marxismo
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