Revista: | Revista Eletronica científica da UERGS |
Base de datos: | |
Número de sistema: | 000550133 |
ISSN: | 2448-0479 |
Autores: | Machado, Rodrigo1 Dala-Corte, Renato Bolson1 Carvalho-Neto, Pedro1 Silva, Eveline Bernardes2 Ott, Paulo Henrique3 |
Instituciones: | 1Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2Centro de Ensino Médio Pastor Dohms, 3Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, |
Año: | 2015 |
Volumen: | 1 |
Número: | 1 |
Paginación: | 37-43 |
País: | Brasil |
Idioma: | Portugués |
Resumen en portugués | O presente trabalho tem como objetivo relatar novos registros de peixes não-nativos no sistema estuarino-lagunar do rio Tramandaí (SELT) e apresentar uma revisão das espécies de peixes invasoras na Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí (BHRT), no litoral norte do Rio Grande do Sul, sul do Brasil. A ocorrência das espécies foi documentada a partir de fotografias fornecidas por pescadores locais e reportagens de jornais obtidas entre 2007 e 2008, além da compilação de trabalhos científicos existentes na literatura. As espécies registradas para o SELT foram: carpa-capim (Ctenopharyngodon idella), carpa-húngara (Cyprinus carpio), carpa-cabeça-grande (Hypophthalmichthys nobilis), carpa-prateada (H. molitrix) e uma espécie de Serrasalmidae (cf. Piaractus mesopotamicus). Para a BHRT são ainda relatadas na literatura: peixe-cachorro (Acestrorhynchus pantaneiro), piava (Leporinus obtusidens), tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus) e porrudo (Trachelyopterus lucenai). A ocorrência dessas espécies na BHRT provavelmente está associada a escapes acidentais ocorridos de tanques de piscicultura nos municípios vizinhos e também aos alagamentos dos campos de cultivo de arroz durante a época de chuvas. A introdução dessas espécies não-nativas representa uma ameaça potencial aos ecossistemas aquáticos de água doce da região, podendo causar sérios danos à diversidade local e à pesca artesanal. Em vista disso, é fundamental que seja realizado um completo mapeamento dos empreendimentos de piscicultura existentes na BHRT e que estas atividades sejam regularizadas e fiscalizadas. Com intuito de incentivar o cultivo de espécies nativas e reduzir a chances de introdução de espécies invasoras é importante também ampliar as atividades de assistência técnica aos piscicultores da região. |
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