Só pode pixar quem não é pixador: artifícios capitalistas de criminalização e capitalização no universo da pixação



Título del documento: Só pode pixar quem não é pixador: artifícios capitalistas de criminalização e capitalização no universo da pixação
Revue: Revista Eco-Pos
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000434963
ISSN: 2175-8689
Autores: 1
2
Instituciones: 1Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais. Brasil
2Universidade Federal de Minas Gerais, Departamento de Comunicacao Social, Belo Horizonte, Minas Gerais. Brasil
Año:
Volumen: 18
Número: 3
Paginación: 126-137
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en inglés The aim of this article is to present how the pixação, expression that seems to escape to all the strategies and artifices for its control, is passing through a double process: at one side, the increase of the restriction that aims to fight its performance in the city through the intensification of the criminalization; at the other side, the artificial appropriation of its aesthetic by trademarks that desire to feed a young style of life inciting consumption. The discussion initiates with a reflection on the current moment of the capitalism and the way as it acts in the aestheticization of the daily life. From then on, it is presented how graphite and pixação, even having the same origin, have especially in Brazil distinct trajectories but intrinsically related to their aesthetic assimilation. Then we give the examples of the aesthetic appropriations of the pixação by the trademarks Nike and Chilli Beans, observing that what they search to eliminate are the pixadores and their uncontrolled performance, but not the aesthetics of the pixação
Resumen en portugués O presente trabalho tem como objetivo apresentar como a pixação, expressão que parece escapar a todas as estratégias e artifícios para seu controle, vem passando por um processo duplo: de um lado, o aumento do cerco que visa a combater a sua atuação na cidade, através da intensificação da criminalização; de outro, a apropriação artificial de sua estética singular por marcas que desejam alimentar um estilo de vida jovem, descontraído, urbano, por meio do consumo. A abordagem se inicia com uma discussão sobre o atual momento do capitalismo e o modo como ele atua na estetização da vida cotidiana. A partir daí, é apresentado como grafite e pixação, embora guardem a mesma origem, seguem, especialmente no Brasil, percursos muito distintos e intrinsecamente relacionados à sua assimilação estética. Com isso, chega-se aos exemplos das apropriações da estética da pixação pelas marcas Nike e Chilli Beans, observando-se, assim, que o que se busca eliminar são os pixadores e sua atuação descontrolada, e não a estética da pixação
Disciplinas: Arte
Palabras clave: Estética,
Pichacao,
Grafiti,
Apropiación,
Poder,
Capitalización,
Control,
Criminalización,
Brasil
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