A natureza antidemocrática do estado na filosofia do direito de Hegel: a crítica de Marx



Título del documento: A natureza antidemocrática do estado na filosofia do direito de Hegel: a crítica de Marx
Revue: Revista dialectus
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000410248
ISSN: 2317-2010
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul. Brasil
Año:
Periodo: Jul-Dic
Número: 3
Paginación: 70-83
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés During the period of existence of “real socialism” in the USSR and “Eastern Europe”, strengthened the thesis that Marx's thought is a support of totalitarian political regimes. Against this position, my aim is to argue for the thesis that Marx is a defender of democracy. To fulfill this task, I undertake as a theoretical framework Marx's critique of the constitutional monarchical State, proposed by the philosopher Hegel, through which Marx qualifies the constitution of this State form as undemocratic. Hegel exposes his ideas on the State in the work ‘Principles of Philosophy of Right’. Marx formulated his reviews on the work ‘Critique of Hegel’s Philosophy of Right’ when he opposes the way of formation and functioning of the Hegelian state. According to Marx’s critique, Hegel conceives the State as the power of One ( the Sovereign ) over All (over the populace). Supported on his dialectical logic with idealistic bases, Hegel concludes that the “last decision” is given by the person of the Monarch, who is a material expression of State power. For Marx, this implies total subordination of popular sovereignty to the sovereignty of the monarch, which makes the democracy impractible. In criticizing Hegel’s arguments, Marx’s: ( 1 ) identifies the undemocratic character of the Hegelian state and, therefore, ( 2 ) becomes a defense of democracy. These two points are important because they contradict the thesis that Marx is "an enemy of democracy"
Resumen en portugués No período de existência do “socialismo real”, na URSS e “Leste europeu”, fortaleceu-se a tese de que o pensamento de Marx é amparo de regimes políticos totalitaristas. Contra essa posição, meu objetivo é argumentar em favor da tese de que Marx é defensor da democracia. Para cumprir essa tarefa, assumo como referencial teórico a crítica de Marx ao Estado monárquico constitucional, proposto pelo filósofo Hegel, mediante a qual Marx qualifica a constituição dessa forma de Estado como antidemocrática. Hegel expõe suas ideias sobre o Estado no livro Princípios da Filosofia do Direito. Marx formula suas críticas na Critica da Filosofia do Direito de Hegel. Ao se opor ao modo de constituição e funcionamento do Estado hegeliano. Conforme a crítica de Marx, Hegel concebe o Estado como o poder de Um (do Soberano) sobre Todos (sobre o povo). Com amparo em sua lógica dialética de bases idealistas, Hegel conclui que a “decisão última” deve caber sempre à pessoa do Monarca, que é a expressão material do poder do Estado. Para Marx, isto implica total subordinação da soberania popular à soberania do Monarca, o que inviabiliza a democracia. Ao criticar estas posições de Hegel, argumentação de Marx: (1) identifica o caráter antidemocrático do Estado hegeliano e, por conseguinte, (2) converte-se em defesa da democracia. Esses dois pontos são importantes porque contradizem a tese de que Marx é "inimigo da democracia"
Disciplinas: Filosofía
Palabras clave: Doctrinas y corrientes filosóficas,
Historia de la filosofía,
Filosofía política,
Filosofía del derecho,
Hegel, Georg Wilhelm Friedrich,
Marx, Karl,
Estado,
Democracia,
Socialismo,
Crítica
Texte intégral: Texto completo (Ver PDF)