Differences in food consumption of the Brazilian population by race/skin color in 2017–2018



Título del documento: Differences in food consumption of the Brazilian population by race/skin color in 2017–2018
Revue: Revista de saude publica
Base de datos:
Número de sistema: 000535570
ISSN: 0034-8910
Autores: 1
2
2
3
2
2
Instituciones: 1Universidade Federal de Pelotas, Centro Internacional para Equidade em Saúde, Pelotas, Rio Grande do Sul. Brasil
2Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública, São Paulo, São Paulo. Brasil
3Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, São Paulo, São Paulo. Brasil
4Universidade de São Paulo, Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde, São Paulo, São Paulo. Brasil
Año:
Volumen: 57
País: Brasil
Idioma: Portugués, inglés
Resumen en portugués OBJETIVO Avaliar o consumo alimentar no Brasil por raça/cor da pele da população. MÉTODOS Foram analisados dados de consumo alimentar da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017–2018. Alimentos e preparações culinárias foram agrupados em 31 itens, compondo três grupos principais, definidos por características do processamento industrial: 1 – in natura/minimamente processados, 2 – processados e 3 – ultraprocessados. O percentual de calorias de cada grupo foi estimado por categorias de raça/cor da pele – branca, preta, parda, indígena e amarela –, utilizando-se regressão linear bruta e ajustada para sexo, idade, escolaridade, renda, macrorregião e área. RESULTADOS Nas análises brutas, o consumo de alimentos in natura/minimamente processados foi menor para amarelos 66,0% (Intervalo de Confiança 95% 62,4–69,6) e brancos 66,6% (IC95% 66,1–67,1) que para pretos 69,8% (IC95% 68,9–70,8) e pardos 70,2% (IC95% 69,7–70,7). Amarelos consumiram menos alimentos processados, com 9,2% das calorias (IC95% 7,2–11,1) enquanto os demais consumiram aproximadamente 13%. Ultraprocessados foram menos consumidos por pretos 16,6% (IC95% 15,6–17,6) e pardos 16,6% (IC95% 16,2–17,1), e o maior consumo ocorreu entre brancos 20,1% (IC95% 19,6–20,6) e amarelos 24,5% (IC95% 20,0–29,1). O ajuste dos modelos reduziu a magnitude das diferenças entre as categorias de raça/cor da pele. A diferença entre pretos e pardos em relação aos brancos diminuiu, de 3 pontos percentuais (pp), para 1,2 pp no consumo de alimentos in natura/minimamente processados e as maiores diferenças remanescentes foram no consumo de arroz e feijão, com maior percentual na alimentação de pretos e pardos. A participação de alimentos processados permaneceu aproximadamente 4 pp menor para amarelos. O consumo de ultraprocessados diminuiu aproximadamente 2 pp para brancos e amarelos; por outro lado, aumentou 1 pp no consumo de pretos, pardos e indígenas. CONCLUSÃO Diferenças no consumo alimentar segundo raça/cor da pele foram encontradas e são influenciadas por condições socioeconômicas e demográficas.
Resumen en inglés OBJECTIVE To evaluate food consumption in Brazil by race/skin color of the population. METHODS Food consumption data from the Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF – Household Budget Survey) 2017–2018 were analyzed. Food and culinary preparations were grouped into 31 items, composing three main groups, defined by industrial processing characteristics: 1 – in natura/minimally processed, 2 – processed, and 3 – ultra-processed. The percentage of calories from each group was estimated by categories of race/skin color – White, Black, Mixed-race, Indigenous, and Yellow– using crude and adjusted linear regression for gender, age, schooling, income, macro-region, and area. RESULTS In the crude analyses, the consumption of in natura/minimally processed foods was lower for Yellow 66.0% (95% Confidence Interval 62.4–69.6) and White 66.6% (95%CI 66.1–67.1) groups than for Blacks 69.8% (95%CI 68.9–70.8) and Mixed-race people 70.2% (95%CI 69.7–70.7). Yellow individuals consumed fewer processed foods, with 9.2% of energy (95%CI 7.2–11.1) whereas the other groups consumed approximately 13%. Ultra-processed foods were less consumed by Blacks 16.6% (95%CI 15.6–17.6) and Mixed-race 16.6% (95%CI 16.2–17.1), with the highest consumption among White 20.1% (95%CI 19.6–20.6) and Yellow 24.5% (95%CI 20.0–29.1) groups. The adjustment of the models reduced the magnitude of the differences between the categories of race/skin color. The difference between Black and Mixed-race individuals from the White ones decreased from 3 percentage points (pp) to 1.2 pp in the consumption of in natura/minimally processed foods and the largest differences remained in the consumption of rice and beans, with a higher percentage in the diet of Black and Mixed-race people. The contribution of processed foods remained approximately 4 pp lower for Yellow individuals. The consumption of ultra-processed products decreased by approximately 2 pp for White and Yellow groups; on the other hand, it increased by 1 pp in the consumption of Black, Mixed-race, and Indigenous peoples. CONCLUSION Differences in food consumption according to race/skin color were found and are influenced by socioeconomic and demographic conditions.
Keyword: Diet, Food, and Nutrition,
Race Factors,
Socioeconomic Factors,
Nutrition Surveys
Texte intégral: Texto completo (Ver HTML) Texto completo (Ver PDF)