Universalidade do atendimento à saúde no Brasil: impasses e perspectivas



Título del documento: Universalidade do atendimento à saúde no Brasil: impasses e perspectivas
Revue: Revista de politicas publicas
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000446702
ISSN: 0104-8740
Autores: 1
1
2
Instituciones: 1Escola Superior de Ciencias da Santa Casa de Misericordia de Vitoria, Vitoria, Espirito Santo. Brasil
2Universidade Federal do Triangulo Mineiro, Biblioteca Digital de Teses e Dissertacoes, Uberaba, Minas Gerais. Brasil
Año:
Periodo: Ene-Jun
Volumen: 20
Número: 1
Paginación: 201-220
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés The article discusses on the universal access to the Brazilian health system and its impediment. The Unified Health System (Sistema Único de Saúde; SUS) has been administrated by actions committed to capitalist management which impedes its full implementation. The universal access face problems as the dichotomy between the curative and preventive actions. The changes in the Health Law and in the Constitution (1988), for the introduction of the foreign capital, promote delays that cause failure in the system and leads to a defeated in the hearts and minds of the Brazilians. The increase in the private sector participation brings political consequences to the health system, because healthcare companies finance election campaigns. The state prioritizes the transfer of public money to the private sector. It concludes that public spending with health represented in the Gross National Product (Produto Interno Bruto, PIB) do not reach half of the total spending on health. Nevertheless, resources are expended only with the poorest part of the population
Resumen en portugués O artigo discute sobre o acesso universal e o seu impedimento no âmbito do sistema de saúde brasileiro. Considera que o SUS tem sido atingido por ações administrativas comprometidas com a gestão capitalista, o que inviabiliza sua plena implementação. Destaca que o acesso universal enfrenta problemas como a dicotomia entre as ações curativas e as ações preventivas, e que as alterações na Lei Orgânica da Saúde e na Constituição de 1988, para introdução do capital estrangeiro, promovem atrasos que fazem com que o sistema seja derrotado, inclusive em seu sentido simbólico. Mostra que o aumento da participação da iniciativa privada na saúde, além de retardar todo processo de construção plena do SUS, traz ainda consequências políticas, pois as empresas de saúde são financiadoras de campanhas eleitorais. O Estado prioriza o repasse de dinheiro público para o setor privado. Conclui que os gastos públicos com a saúde, representados no PIB, não chegam à metade dos gastos totais em saúde. Mesmo assim, os recursos são gastos somente com a parcela mais pobre da população
Disciplinas: Medicina,
Administración y contaduría
Palabras clave: Salud pública,
Administración pública,
Brasil,
Políticas de salud,
Sistema Unico de Saude (SUS),
Financiamiento,
Acceso universal,
Servicios de salud,
Neoliberalismo,
Sector privado
Texte intégral: Texto completo (Ver HTML)