Racismo de Estado e Tanatopolítica: sobre o paradoxo do Nazismo em Michel Foucault e Giorgio Agamben



Título del documento: Racismo de Estado e Tanatopolítica: sobre o paradoxo do Nazismo em Michel Foucault e Giorgio Agamben
Revue: Revista de filosofia moderna e contemporanea
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000413849
ISSN: 2317-9570
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Estadual do Ceara, Fortaleza, Ceara. Brasil
Año:
Volumen: 1
Número: 2
Paginación: 155-193
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés This paper sets out to present the reflections of two contemporary philosophers, Michael Foucault and Giorgio Agamben, seeking to promote a parallel or even an analogy between two notions that permeate the works of these two authors. These notions consist in what Foucault called State Racism and in what Agamben named Thanatopolitics. The context as well as the object in which is effected that intent is the totalitarian politics of the Nazi State. Both authors understand the totalitarian phenomena from a biopolitical point of view. Nevertheless, in analyzing the National Socialist State, Foucault identifies in it a paradox though without examining in much profundity the imbrications that occurred there. On the other hand, Aganbem conceives such a paradox as pertaining to a way of doing politics which brings forth from its beginning the grounds that allowed the emerging of the phenomenon such as it appeared. Moreover, that way of doing politics has been identified by the authors as bringing within it both old elements, such as the glory and blood ideals, and new elements, such as eugenics. The blibliographic research developed here consisted basically in the reading of three works of the refered authors. Those works are, on one hand, Foucault’s Society Must Be Defended and The History of Sexuality I - The Will to Knowledge, and on the other, Agamben’s Homo Sacer: Sovereign Power and Bare Life
Resumen en portugués Este artigo propõe-se a expor as reflexões de dois filósofos contemporâneos, a saber, Michel Foucault e Giorgio Agamben, de modo a promover um paralelo ou mesmo uma analogia entre duas noções que permeiam as obras dos respectivos autores. Estas noções consistem no que Foucault chamou de Racismo de Estado e no que Agamben nomeou de Tanatopolítica. O contexto e também o objeto no qual se efetiva este intento é, em uma palavra, a política totalitária do Estado nazista. Ambos os autores compreendem os fenômenos totalitários a partir do ponto de vista da biopolítica, mas, ao tratar do Estado Nacional-socialista, Foucault identifica nele um paradoxo sem, contudo, desenvolver com maior profundidade a imbricação que ali se deu. Agamben, por sua vez, concebe semelhante paradoxo como pertencendo a uma forma de fazer política que já traz, desde a sua origem, os fundamentos que permitiram a emergência do fenômeno da forma como surgiu e que fora identificada pelos autores, ou seja, trazendo em si tanto elementos antigos, como a glória e os ideais de sangue, quanto modernos, como a eugenia. A pesquisa bibliográfica que aqui se desenvolveu, centrou-se na leitura de, basicamente, três obras dos supraditos autores, quais sejam, Em defesa da sociedade, História da sexualidade I - A vontade de saber, de Foucault, e Homo sacer - O poder soberano e a vida nua I, Agamben
Disciplinas: Filosofía
Palabras clave: Filosofía política,
Ontología,
Doctrinas y corrientes filosóficas,
Filosofía contemporánea,
Foucault, Michel,
Agamben, Giorgio,
Biopolítica,
Racismo,
Estado,
Nazismo
Texte intégral: Texto completo (Ver HTML)