Indigeneity and Indigenous Politics: Ground-breaking Resources



Título del documento: Indigeneity and Indigenous Politics: Ground-breaking Resources
Revue: Revista de estudios sociales (Bogotá)
Base de datos:
Número de sistema: 000555908
ISSN: 0123-885X
Autores: 1
Instituciones: 1Cardiff University, United Kingdom
Año:
Periodo: Jul-Sep
Número: 85
Paginación: 3-21
País: Colombia
Idioma: Inglés
Resumen en español El propósito de este artículo es relacionar la importante cuestión de la autonomía de los pueblos indígenas, en términos de tomar decisiones sobre su vida libremente, con la noción de indigeneidad, reconceptualizada como un recurso socialmente construido y profundamente cuestionado. Los recursos son más que simples activos estáticos o cantidades de materia a la espera de ser medidos, explorados o protegidos. Algo se convierte en recurso a través de procesos conjuntos de cuantificación, valoración y normalización. En este orden de ideas, indigeneidad no es solo la constatación de algo o alguien en relación con “algo más”, sino un nexo de autorrealización e intervención política de los pueblos indígenas. Ser indígena es existir políticamente en el espacio y vinculado con fuerzas y procesos antagonistas que degradan constantemente la condición étnica y social. Por lo tanto, la indigeneidad es un recurso que presupone el valor y la lucha por los derechos y por otros recursos (llamados) indígenas que se encuentran en sus tierras. La principal contribución de este artículo es la afirmación de que la indigeneidad es un recurso innovador y una reacción formulada en los intersticios de las viejas y nuevas maquinarias de la colonialidad orientada al mercado. Se reinterpreta como especial y altamente politizado, y opuesto directa e indirectamente a los procesos de acaparamiento del mundo y a la apropiación de otros recursos territorializados de las zonas indígenas. Se concluye que la indigeneidad, como recurso innovador, se ha convertido en un factor clave en el proceso de reconocimiento externo e interno, que galvaniza la movilización política y propicia formas novedosas de interacción. Lo que hace que los pueblos indígenas sean cada vez más únicos es también lo que los hace compartir una lucha sociopolítica con grupos sociales aliados y subalternos.
Resumen en portugués O objetivo deste artigo é relacionar a importante questão da autonomia dos povos indígenas, em termos de tomar livremente decisões sobre sua vida, com a noção de indigeneidade, reconceituada como um recurso socialmente construído e profundamente questionado. Os recursos são mais do que simples ativos estáticos ou quantidades de matéria à espera de ser avaliados, explorados ou protegidos. Algo se converte em recurso por meio de processos conjuntos de quantificação, valorização e normalização. Nessa ordem de ideias, indigeneidade não é somente a constatação de algo ou alguém com relação a “algo mais”, mas também de autorrealização e intervenção política dos povos indígenas. Ser indígena é existir politicamente no espaço e vinculado com forças e processos antagonistas que degradam constantemente a condição ética e social. Portanto, a indigeneidade é um recurso que pressupõe o valor e a luta pelos direitos e por outros recursos (chamados) indígenas que se encontram em suas terras. A principal contribuição deste artigo é a afirmação de que a indigeneidade é um recurso inovador e uma reação formulada nos interstícios das velhas e novas maquinarias da colonialidade orientada ao mercado. É reinterpretado como especial e altamente politizado, e oposto direta e indiretamente aos processos de acumulação do mundo e à apropriação de outros recursos territorializados das áreas indígenas. Conclui-se que a indigeneidade, como recurso inovador, é convertido em um fator-chave no processo de reconhecimento externo e interno, que estimula a mobilização política e propicia novas formas de interação. O que faz com que os povos indígenas sejam cada vez mais únicos é também o que os faz compartilhar uma luta sociopolítica com grupos sociais aliados e subalternos.
Resumen en inglés The purpose of this article is to relate the very important question of the autonomy of indigenous peoples to freely make decisions about their life with the notion of indigeneity, reconceptualised as a socially constructed and deeply contested resource. Resources are more than mere static assets or quantities of matter waiting to be measured, explored or protected. Something becomes a resource through joint processes of quantification, valuation, and normalisation. Along these lines, indigeneity is not just the ascertainment of something or someone in relation to ‘somewhat else’, but a nexus of indigenous peoples’ self-realisation and political intervention. To be indigenous is to exist politically in space and in relation to antagonist forces and processes that constantly downgrade their ethnic and social condition. Indigeneity is, thus, a resource that presupposes the value and the fight for their rights and for other (so-called) indigenous resources found in their lands. The main contribution here is the claim that indigeneity is a ground-breaking resource and a reaction formulated in the interstices of the old and new machineries of market-oriented coloniality. Indigeneity is reinterpreted as a special, highly politicised resource that directly and indirectly opposes processes of world grabbing and the appropriation of other territorialised resources from indigenous areas. It is concluded that indigeneity, as a resourceful resource, has become a key factor in the process of external and internal recognition, which galvanises political mobilisation and instigates novel forms of interaction. What makes indigenous peoples more and more unique is also what makes them share a socio-political struggle with allied, subaltern social groups.
Palabras clave: Clase,
Etnicidad,
Geografía indígena,
Guarani-kaiowa,
Recursividad,
Lucha por la tierra,
Movilización indígena,
Pueblos indígenas,
Reacciones de base
Keyword: Class,
Ethnicity,
Grassroots reactions,
Guarani-Kaiowa,
Indigenous geography,
Indigenous mobilisation,
Indigenous peoples,
Land struggle,
Resourcefulness
Texte intégral: Texto completo (Ver HTML) Texto completo (Ver PDF)