Título del documento: Forgetting to Un-Forgive
Revue: Revista de estudios sociales (Bogotá)
Base de datos:
Número de sistema: 000555920
ISSN: 0123-885X
Autores: 1
2
Instituciones: 1University of California, Estados Unidos
2University of California, Estados Unidos
Año:
Periodo: Oct-Dic
Número: 86
Paginación: 45-61
País: Colombia
Idioma: Inglés
Resumen en español Gran parte de la literatura académica sobre el perdón se ha enfocado en comprender las razones para perdonar y los cambios de actitud necesarios para lograrlo. No obstante, los filósofos han prestado menos atención a lo que sucede después de que se perdona. Esta es una grave omisión, pues las razones para perdonar pueden debilitarse y no siempre es posible, ni recomendable, mantener los cambios de actitud que el perdón requiere. Por fortuna, Monique Wonderly ha comenzado a llenar este vacío en la literatura con su reciente investigación sobre el desperdón. Según la autora, este implica alterar nuestras actitudes, ya sea adoptando de nuevo una postura opuesta a la de un agente en razón de su ofensa o en el retorno de la relación con ese agente al estado en el que se encontraba antes de que ocurriera el perdón. Si bien la explicación que Wonderly ofrece del desperdón es novedosa y esclarecedora, aún está incompleta. En este artículo argumentamos que también se puede desperdonar si se olvida que el perjuicio en cuestión sucedió o que el agente anteriormente perdonado es el responsable. Así, sostenemos que desperdonar a partir del olvido no solo es posible, sino que hacerlo está justificado y es moralmente significativo. Para defender esta perspectiva, discutimos la postura que asevera que el desperdón a partir del olvido puede impactar de manera negativa la relación entre víctimas y victimarios, así como la que afirma que las personas no tienen agencia sobre sus recuerdos para desperdonar a partir del olvido.
Resumen en portugués Grande parte da literatura acadêmica sobre o perdão tem se concentrado em entender as razões para perdoar e as mudanças de atitude necessárias para alcançar isso. Entretanto, os filósofos têm dado menos atenção ao que acontece depois que o perdão ocorre. Essa é uma omissão grave, pois os motivos para o perdão podem se enfraquecer e nem sempre é possível ou aconselhável manter as mudanças de atitude que o perdão exige. Felizmente, Monique Wonderly começou a preencher essa lacuna na literatura com sua recente pesquisa sobre o desperdão. De acordo com a autora, isso envolve a alteração de nossas atitudes, seja adotando uma nova postura oposta à de um agente por causa de sua ofensa, seja no retorno do relacionamento com esse agente ao estado em que se encontrava antes do perdão. Embora a explicação de Wonderly sobre o desperdão seja nova e esclarecedora, ela ainda está incompleta. Neste artigo, argumentamos que também é possível desperdoar se a pessoa esquecer que o dano em questão aconteceu ou que o agente anteriormente perdoado é o responsável. Assim, argumentamos que o desperdão por meio do esquecimento não só é possível, mas também que fazê-lo é justificável e moralmente significativo. Para defender essa perspectiva, discutimos a posição que afirma que o desperdão pelo esquecimento pode afetar negativamente o relacionamento entre vítimas e perpetradores, bem como a posição que afirma que as pessoas não têm autonomia sobre suas memórias para desperdoar pelo esquecimento.
Resumen en inglés Much of the literature on forgiveness is dedicated to understanding the reasons to forgive and what changes in attitude are required to do so. But philosophers have been much less attentive to what happens after agents forgive. This is a serious oversight, since the reasons to forgive do not always retain their force and it is not always possible, or advisable, to maintain the changes in attitudes that forgiveness requires. Fortunately, Monique Wonderly has begun to fill this lacuna in the literature with her recent work on un-forgiveness. According to the author, un-forgiveness involves altering our attitudes, by either reinhabiting an adversarial stance towards an agent for their wrongdoing and/or returning one’s relationship with them to the state it was in prior to forgiveness taking place. While Wonderly’s account of un-forgiveness is both novel and illuminating, it is incomplete. In this paper, we argue that one can also un-forgive by forgetting that the wrong in question occurred and/or that the previously forgiven agent was the perpetrator of the wrong. We contend that not only is it possible to un-forgive by forgetting, but doing so can be both justified and morally important. We defend our view by considering the objection that un-forgiveness by forgetting can negatively impact victims’ relationships with wrongdoers as well as addressing the concern that agents cannot exercise their agency over their memories in order to un-forgive by forgetting.
Palabras clave: Desperdón,
Memoria,
Perdón,
Relaciones
Keyword: Forgiveness,
Memory,
Relationships,
Un-forgiveness
Texte intégral: Texto completo (Ver HTML) Texto completo (Ver PDF)