O diário de Anne Frank e a banalidade do mal em Hannah Arendt: olhares femininos sobre os horrores do holocausto



Título del documento: O diário de Anne Frank e a banalidade do mal em Hannah Arendt: olhares femininos sobre os horrores do holocausto
Revue: Revista de ciencias juridicas e sociais da UNIPAR
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000511714
ISSN: 1516-1579
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Brasil
Año:
Periodo: Jul-Dic
Volumen: 23
Número: 2
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en español Hay muchos informes sobre el holocausto conocidos en todo el mundo. Parte de ellos es resultado de análisis de posguerra realizados por científicos políticos, científicos sociales, periodistas e historiadores. Parte de ello proviene de la versión de los verdugos en los testimonios tomados durante sus juicios, como el caso más famoso y emblemático conocido: el juicio de Adolf Eichmann, miembro nazi de las SS y responsable del embarque de millones de judíos en trenes rumbo a los campos de exterminio. El conocimiento de los horrores de la persecución a negros, judíos, gitanos y otras minorías también llegó a público a través de los emotivos informes de los sobrevivientes. Pero la versión que ganó el mundo y dio visibilidad única al odioso conjunto de exterminio liderado por Hitler llegó de la mano de una víctima. Una niña judía que retrató la vida cotidiana durante la guerra y no sobrevivió para ver su fin. Este artículo tiene como objetivo analizar la obra “El diario de Anne Frank” con el propósito de traer a discusión la mirada de la joven autora sobre el nazismo, desde sus vivencias contemporáneas hasta el holocausto. El artículo también pretende presentar otra mirada femenina, más madura y reflexionada sobre el holocausto. Así, en breves líneas, analiza la mirada de la filósofa y periodista Hannah Arendt, manifestada en la obra “Eichmann en Jerusalén: un informe sobre la banalidad del mal”, redactada tras la caída del tercer Reich. Utilizándose de investigación bibliográfica desarrollada mediante el método deductivo, se espera presentar al lector la dicotomía e intersecciones de puntos de vista de dos mujeres que, a pesar de sus muy diferentes edades, antecedentes y experiencias, se dedicaron a informar sobre los horrores del holocausto
Resumen en inglés There are many reports of the holocaust known around the world. Part of them is the result of post-war analysis by political scientists, social scientists, journalists, and historians. Part of it comes from the version of the executioners in testimonies taken during their trials, as the most famous and emblematic case known - the trial of Adolf Eichmann, a Nazi member of the SS and responsible for the boarding of millions of Jews on trains to the extermination camps. The knowledge of the horrors of the persecution of blacks, Jews, gypsies, and other minorities also came to be known through the emotional reports of the survivors. But the version that won the world and gave a unique visibility to the horrendous extermination led by Hitler came by the hand of a victim. A Jewish girl who portrayed everyday life during the war and did not survive to see its end. This article aims at analyzing the work “Anne Frank’s Diary” with the purpose of bringing to discussion the young author’s look at Nazism, from her contemporary experiences on the holocaust. The article also intends to present another more mature feminine view, also reflecting on the holocaust. Thus, in brief lines, it analyzes the views of the philosopher and journalist Hannah Arendt, manifested in the work “Eichmann in Jerusalem: a report on the banality of evil”, written after the fall of the third Reich. Using bibliographic research developed using the deductive method, it is expected to present the reader with the dichotomy and intersections of views of two women who, despite their vastly different ages, backgrounds, and experiences, dedicated themselves to reporting the horrors of the holocaust
Resumen en portugués Muitos são os relatos do holocausto conhecidos em todo o mundo. Parte deles resultam da análise pós-guerra, feita por cientistas políticos, cientistas sociais, jornalistas e historiadores. Parte advém da versão dos algozes em depoimentos tomados quando de seus julgamentos, como o caso mais famoso e emblemático conhecido – o julgamento de Adolf Eichmann, nazista integrante da SS e responsável pelo embarque de milhões de judeus em trens rumo aos campos de extermínio. O conhecimento dos horrores da perseguição a negros, judeus, ciganos e outras minorias também veio a púbico por relatos emocionados de sobreviventes. Mas a versão que ganhou o mundo e deu visibilidade ímpar à odiosa articulação de extermínio liderada por Hitler veio pela mão de uma vítima. Uma menina judia que retratou o cotidiano durante a guerra e não sobreviveu para ver o seu fim. O presente artigo tem por objetivo a análise da obra “O diário de Anne Frank” com o propósito de trazer à discussão o olhar da jovem autora sobre o nazismo, a partir de suas vivências contemporâneas ao holocausto. O artigo pretende ainda apresentar uma outra visão feminina, mais madura e refletida sobre o holocausto. Assim, em breves linhas, analisa o olhar da filósofa e jornalista Hannah Arendt, manifestado na obra “Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal”, escrito posteriormente à queda do terceiro Reich. Utilizando-se de pesquisa bibliográfica desenvolvida mediante emprego do método dedutivo, espera-se apresentar ao leitor a dicotomia e as intersecções de visões de duas mulheres que, apesar de idades, formações e experiências muito distintas, dedicaram-se a relatar os horrores do holocausto
Disciplinas: Derecho,
Historia,
Sociología
Palabras clave: Historia y teorías del derecho,
Historia social,
Sociología de la mujer,
Alemania,
Frank, Ana,
Arendt, Hannah,
Holocausto,
Banalidad del mal,
Feminismo
Texte intégral: https://revistas.unipar.br/index.php/juridica/article/view/8464/4086