A tutela processual do nascituro: o conflito de interesses à luz da teoria concepcionista



Título del documento: A tutela processual do nascituro: o conflito de interesses à luz da teoria concepcionista
Revue: Revista de ciencias juridicas e sociais da UNIPAR
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000511713
ISSN: 1516-1579
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Paranaense, Umuarama, Parana. Brasil
Año:
Periodo: Jul-Dic
Volumen: 23
Número: 2
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico, descriptivo
Resumen en español El estudio, a través de la revisión bibliográfica y la interpretación del sistema procesal, aborda una brecha en cuanto a la legitimidad procesal del feto, cuando existe un conflicto de intereses entre ése y sus padres. Al investigar doctrinas relacionadas con el feto, así como a la luz de la teoría concepcionista, se observa que el que va a nacer es sujeto de derechos, por tanto, considerado persona. Tomando como premisa los derechos fundamentales, el derecho a la vida se eleva al nivel de condicionamiento de los demás derechos. Por ello, es fundamental que el feto durante las alegaciones, por parte de sus padres para la interrupción del embarazo, tenga la posibilidad de ejercer la defensa amplia y contradictoria. Sin embargo, parece que el feto no tiene “voz” dentro del proceso, ya que no está representado, lo que da lugar a una afrenta al principio del debido proceso, ya que nadie puede ser privado de su patrimonio sin el debido proceso legal. Al retratar el desprecio por la igualdad material del proceso, y al observar el ítem I, del art. 72 del Código de Procedimiento Civil, se concluye que la intervención del curador ampara la igualdad material y procesal, ya que el curador especial será designado al incapacitado cuando su interés no sea el mismo que lo de sus padres, permitiéndole ser parte del proceso, salvaguardando los principios constitucionales y procesales
Resumen en inglés This study, through a bibliographic review and interpretation of the legal procedural system, addresses the gap related to the procedural legitimacy of the unborn child when there is a conflict of interest between this child and his/ her progenitors. Upon researching doctrines related to the unborn child as well as doctrines related to the theory of conception, it can be observed that the one who is about to be born is subject to rights, thus, may be considered an individual. As a basis for the fundamental rights, the right to life is raised to the level of condition to the other rights. Thus, it is essential that the unborn child has the possibility to exercise their ample defense and have a fair hearing. However, it can be noted that the unborn child does not have a “voice” in the procedure because he or she is not represented, threatening the right to due process since nobody can be deprived of his/her assets without due process. Thus, upon reflection on the disregard of proportional equality of the procedure, and on studying item I in Article 72 of the Brazilian Code of Civil Procedure, it is concluded that the intervention of the guardian guarantees the proportional equality as well as procedure equality, since a special guardian will be appointed for the case when the interest of the unborn child is not the same as the will of their genitors, providing the opportunity to act as a party in the procedure, observing constitutional and procedural principles
Resumen en portugués O estudo, por meio de revisão bibliográfica e interpretação do sistema processual, trata de uma lacuna quanto a legitimidade processual do nascituro, quando ocorre conflito de interesses entre este e os seus genitores. Ao averiguar doutrinas relacionadas ao nascituro, bem como à luz da teoria concepcionista, observa-se que aquele que há de nascer é sujeito de direitos, portanto, considerado pessoa. Tomando como premissa os direitos fundamentais, o direito à vida está elevado ao patamar de condicionante dos demais direitos. Deste modo, é imprescindível que o nascituro durante as alegações, por parte de seus genitores para a interrupção da gravidez, tenha a possibilidade de exercer a ampla defesa e o contraditório. Entretanto, verifica-se que o nascituro não possui “voz” dentro do processo, já que este não é representado, ensejando afronta ao princípio do devido processo legal, visto que ninguém poderá ser privado de seus bens sem o devido processo legal. Ao retratar o descaso frente à igualdade material do processo, e ao observar o inciso I, do art. 72 do Código de Processo Civil, conclui-se que a intervenção do curador protege a igualdade material e processual, já que o curador especial será nomeado ao incapaz quando o seu interesse não for o mesmo de seus genitores, possibilitando que este possa configurar como parte do processo, resguardando os princípios constitucionais e processuais
Disciplinas: Derecho
Palabras clave: Derecho público,
Derecho procesal,
Brasil,
Sistema jurídico,
Feto,
Teoria concepcionista,
Tutela procesal,
Conflicto de intereses
Texte intégral: https://revistas.unipar.br/index.php/juridica/article/view/8463/4085