Revista: | Revista brasileira de psiquiatria |
Base de datos: | PERIÓDICA |
Número de sistema: | 000280506 |
ISSN: | 1516-4446 |
Autores: | Patel, Vikram1 Cohen, Alex1 Thara, Rangaswamy2 Gureje, Oye3 |
Instituciones: | 1Harvard Medical School, Department of Social Medicine, Boston, Massachusetts. Estados Unidos de América 2Schizophrenia Research Foundation, Chennai, Tamil Nadu. India 3University of Ibadan, Ibadan, Western. Nigeria |
Año: | 2006 |
Periodo: | Jun |
Volumen: | 28 |
Número: | 2 |
Paginación: | 149-152 |
País: | Brasil |
Idioma: | Inglés |
Tipo de documento: | Artículo |
Enfoque: | Analítico |
Resumen en inglés | That schizophrenia has a better prognosis in non-industrialized societies has become an axiom in international psychiatry; the evidence most often cited comes from three World Health Organization (WHO) cross-national studies. Although a host of socio-cultural factors have been considered as contributing to variation in the course of schizophrenia in different settings, we have little evidence from low-income countries that clearly demonstrates the beneficial influence of these variables. In this article, we suggest that the finding of better outcomes in developing countries needs re-examination for five reasons: methodological limitations of the World Health Organization studies; the lack of evidence on the specific socio-cultural factors which apparently contribute to the better outcomes; increasing anecdotal evidence describing the abuse of basic human rights of people with schizophrenia in developing countries; new evidence from cohorts in developing countries depicting a much gloomier picture than originally believed; and, rapid social and economic changes are undermining family care systems for people with schizophrenia in developing countries. We argue that the study of the long-term course of this mental disorder in developing countries is a major research question and believe it is time to thoroughly and systematically explore cross-cultural variation in the course and outcome of schizophrenia |
Resumen en portugués | O fato de que a esquizofrenia possui um melhor prognóstico em sociedades não industrializadas tornou-se um axioma na psiquiatria internacional; as evidências mais comumente citadas provêm de três estudos trans-nacionais da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ainda que um conjunto de fatores socioculturais tenha sido considerado como contribuinte para o curso da esquizofrenia em diferentes ambientes, possuímos poucas evidências de países de baixa renda que demonstrem claramente a influência benéfica dessas variáveis. Neste artigo, sugerimos que o achado de melhores desfechos em países em desenvolvimento necessita ser reexaminado por cinco razões: falhas fundamentais nos estudos da Organização Mundial da Saúde; a falta de evidências sobre os fatores socioculturais específicos que contribuem aparentemente para os melhores desfechos; as crescentes evidências incidentais que descrevem o abuso dos direitos humanos das pessoas portadoras de esquizofrenia nos países em desenvolvimento; novas evidências de coortes em países em desenvolvimento descrevendo um quadro muito mais sombrio do que se pensava originalmente; e as rápidas transformações sociais e econômicas estão enfraquecendo os sistemas de atenção familiares para pessoas com esquizofrenia nos países em desenvolvimento. Afirmamos que o estudo do curso de longo prazo desse transtorno mental é fundamental e acreditamos que é tempo de explorar completa e sistematicamente a variação transcultural no curso e no desfecho da esquizofrenia |
Disciplinas: | Medicina |
Palabras clave: | Medicina social, Psiquiatría, Pronóstico, Esquizofrenia, Estudios transculturales, Países en desarrollo, Derechos humanos, Factores socioculturales |
Keyword: | Medicine, Psychiatry, Social medicine, Prognosis, Schizophrenia, Transcultural studies, Developing countries, Human rights, Sociocultural factors |
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