Uma discussão sobre os problemas da completude, da não-localidade e do realismo na teoria quântica



Título del documento: Uma discussão sobre os problemas da completude, da não-localidade e do realismo na teoria quântica
Revista: Revista Brasileira de História da Ciência
Base de datos:
Número de sistema: 000551907
ISSN: 2176-3275
Autores: 1
2
3
Instituciones: 1Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA),
2Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS),
3Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS),
Año:
Volumen: 13
Número: 2
Paginación: 171-187
País: Brasil
Idioma: Portugués
Resumen en inglés A historical narrative is presented that represents a snapshot of the theoretical frameworks that occupy a central place in the quantum debate and that gave rise to several interpretations of Quantum Mechanics (QM). Initially, we discussed the argument of Einstein, Podolsky and Rosen (1935) and the later developments focusing on the work of John Bell (1964), which returned the questions of theoretical foundation to the field, also, experimental. Facing the argument that was most important in the search for an interpretation of QM, in accordance with the period, we highlight the Copenhagen Interpretation and its coherence with nature with quantum phenomena. This historical narrative is supported by the theoretical and methodological requirements of the new historiography of the history of science. We use original texts as primary sources and several other secondary ones that run around the EPR argument. A possible contribution of this article is the use by students / professors of physics and enthusiasts of quantum theory, considering that, despite the importance of the discussions on the maintenance of determinism, realism and non-locality, almost all textbooks aimed at QM learning, with rare exceptions, ignores relevant aspects in consequence, it somehow fills gaps regarding the lack of teaching materials.
Resumen en portugués É apresentada uma narrativa histórica que representa um recorte dos arcabouços teóricos que ocupam lugar central no debate quântico e que deram lugar a várias interpretações da Mecânica Quântica (MQ). Discutimos, inicialmente, o argumento de Einstein, Podolsky e Rosen (1935) e os desenvolvimentos posteriores com foco no trabalho de John Bell (1964), que recolocaram as questões de fundamento teórico para o campo, também, experimental. De frente ao argumento que teve maior importância na busca de uma interpretação da MQ, em conformidade com o período, destacamos a Interpretação de Copenhagen e sua coerência com a natureza com os fenômenos quânticos. Essa narrativa histórica é respaldada nos requisitos teórico-metodológicos da nova historiografia da história das ciências. Utilizamos textos originais como fontes primárias e várias outras secundárias que discorrem entorno do argumento de EPR. Uma possibilidade contribuição desse artigo é a utilização por estudantes/professores de física e entusiastas da teoria quântica, tendo em vista que, apesar da importância das discussões sobre a manutenção do determinismo, realismo e não-localidade, quase todos os livros de texto voltados a aprendizagem da MQ, com raras exceções, ignoram relevantes aspectos – em consequência, supre de algum modo lacunas quanto falta de materiais didáticos.
Keyword: Quantum Mechanics,
Copenhagen Interpretation,
Historical Narrative
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