Trabalho e sociabilidade privada: a exclusão do outro um olhar a partir das células de produção



Título del documento: Trabalho e sociabilidade privada: a exclusão do outro um olhar a partir das células de produção
Revue: Revista brasileira de ciencias sociais
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000281793
ISSN: 0102-6909
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade de Sao Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciencias Humanas, Sao Paulo. Brasil
Año:
Periodo: Jun
Volumen: 21
Número: 61
Paginación: 147-161
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Teórico
Resumen en inglés This article deals with a particular kind of work organization, the so-called "production cells" model, and discuss the macrosocial context where they have grown in the industry sector. It presents the results of a fieldwork carried out within two plants in clothing manufacturing branches in the surroundings of São Paulo City. Its main purpose is to reinterpret some judgments concerning multi-tasking, skills and flexibility due to the administrative and management rationale in contrast to the ones coming from the sewing workers themselves. The cherishing point of the model - the self regulation by the group - is at the same time the moment where the less productive member is expelled from the cell group. That contradictory crossing of opposite strains is highlighted by the paper so as to emphasize the problematic quest for solidarity in terms of social class's scheme. The erosion of classical institutions for collective action - especially the ones related to capital and labor conflict - is assumed to grow in the tracks of that new model of work organization, to which we have to add also other aspects, such as the payment system, training and qualification requirements. In the end, the article points out that the individualization mood issued from production cells is hardly compatible with the typical stressing on 'social question' raised by the modern times
Resumen en portugués Este texto detém-se sobre uma modalidade de organização do trabalho denominada "células de produção". O autor discute o contexto macrossocial em que elas se disseminaram na indústria e apresenta os resultados de uma pesquisa levada a efeito em duas fábricas de confecções, na Região Metropolitana de São Paulo. A partir da experiência de trabalho das próprias costureiras, o artigo pretende reinterpretar certos juízos emitidos pelo discurso gerencial a propósito de tópicos como polivalência, qualificação e flexibilidade. O ponto alto do modelo 'auto-regulação pelo grupo' é também o momento de evicção do membro menos produtivo, o que, num âmbito mais geral, tem implicações para a solidariedade de classe. A esterilização das instituições clássicas de ação coletiva sob esse novo formato organizacional também é abordada. Por fim, o texto aponta para o fato de que experimentos como o das células de produção, por causa de seu pendor individualizante, minam a formulação típica da questão social em sua acepção moderna
Disciplinas: Sociología
Palabras clave: Sociología del trabajo,
Post fordismo,
Flexibilidad laboral,
Reestructuración productiva,
Organización del trabajo,
Trabajo en equipo,
Relaciones laborales,
Sociabilidad
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