Fecundidade, dispersão e predação de sementes de Archontophoenix cunninghamiana H. Wendl. & Drude, uma palmeira invasora da Mata Atlântica



Título del documento: Fecundidade, dispersão e predação de sementes de Archontophoenix cunninghamiana H. Wendl. & Drude, uma palmeira invasora da Mata Atlântica
Revue: Revista brasileira de botanica
Base de datos: PERIÓDICA
Número de sistema: 000279082
ISSN: 0100-8404
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, Sao Paulo. Brasil
Año:
Periodo: Oct-Dic
Volumen: 29
Número: 4
Paginación: 587-594
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Experimental
Resumen en inglés Understanding the basic biology of invasive species can help us to choose the best management strategies to deal with the invasion. I report the phenology, seed production and dispersal of Archontophoenix cunninghamiana, an Australian palm that is invading Atlantic forest fragments. Field work was done in a 10 ha forest fragment (Mata da Cuaso 23º34' S, 46º43' W). Archontophoenix produced bunches of fruits all year round, with a peak of mature fruits from October to February. Trees reach maturity around 18.5 cm DBH, each producing 4,119 ± 1,922 seeds year-1. Birds disperse the seeds, and nearly 15% of them escape post-dispersal seed predation during the time interval needed for germination. The spatial pattern of post-dispersal predation and the absence of pre-dispersal seed predation suggest a lack of specialized seed predators of Archontophoenix, as predicted by the enemy release hypothesis. Data obtained from this and other studies pointed out to a massive increase in seed production of A. cunninghamiana in a few years within the fragment. I suggest that this invasive palm can be taking advantage of the absence of Euterpe edulis Mart., a native palm which has similar biology, and was locally extinct due to human disturbances. Recommendations to control the invasion include the continuous removal of all Archontophoenix larger than 15 cm DBH, and the establishment of a buffer zone free of Archontophoenix around the fragment to decrease propagule pressure
Resumen en portugués Conhecer a biologia de espécies invasoras pode auxiliar na escolha de estratégias de manejo visando seu controle. Este estudo enfoca a fenologia, produção e dispersão de sementes de Archontophoenix cunninghamiana, uma palmeira nativa da Austrália que está invadindo fragmentos de Mata Atlântica. O estudo foi desenvolvido num fragmento florestal de 10 ha (Mata da Cuaso 23º34' S, 46º43' W). Archontophoenix produziu frutos ao longo do ano, apresentando frutos maduros principalmente de outubro a fevereiro. As árvores atingem a maturidade com 18,5 cm DAP, cada uma produzindo 4.119 ± 1.922 sementes ano-1. Aves dispersam as sementes de Archontophoenix e 15% das sementes sobrevivem a predação pós-dispersão até o tempo requerido para germinação. O padrão espacial de predação pós-dispersão e a ausência de predadores de sementes pré-dispersão sugerem a ausência de predadores de sementes de Archontophoenix especializados, conforme predito pela hipótese de liberação de inimigos naturais. Dados deste e de outros estudos indicam um aumento expressivo na produção de sementes de A. cunninghamiana no fragmento em poucos anos. Archontophoenix pode estar se beneficiando da ausência de Euterpe edulis Mart., uma palmeira nativa que possui biologia similar e que foi extinta localmente devido à ação humana. Recomendações para controlar a invasão incluem a remoção contínua de todos Archontophoenix maiores que 15 cm DAP no fragmento e o estabelecimento de uma zona tampão ao redor do fragmento livre de Archontophoenix para dificultar a chegada de propágulos
Disciplinas: Biología
Palabras clave: Botánica,
Ecología,
Fisiología vegetal,
Bosque Atlántico,
Fragmentación del hábitat,
Invasiones biológicas,
Enemigos naturales,
Hipótesis de liberación
Keyword: Biology,
Botany,
Ecology,
Plant physiology,
Atlantic forest,
Habitat fragmentation,
Biological invasions,
Natural enemies,
Release hypothesis
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