Subjetividade em movimento: o MST no Rio Grande do Norte



Título del documento: Subjetividade em movimento: o MST no Rio Grande do Norte
Revue: Psicologia & sociedade
Base de datos: CLASE
Número de sistema: 000281616
ISSN: 0102-7182
Autores: 1
Instituciones: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, Rio Grande do Norte. Brasil
Año:
Periodo: Ene-Abr
Volumen: 18
Número: 1
Paginación: 21-30
País: Brasil
Idioma: Portugués
Tipo de documento: Artículo
Enfoque: Analítico
Resumen en inglés The present investigation is aimed at pointing out the MST (Landless Workers Movement) as a social movement that concurs to the production of subjectivities of a group of workers in MST settlements in the Brazilian State of Rio Grande do Norte. The authors stressed that those workers' subjectivities are in consonance with their use of their bodies and with the appropriation they make of the territory they've occupied. Semi-structured interviews were conducted with sixteen settlers, as well as observations of the group's daily practices. Results show the emergency of subjective production articulated to the MST's political-ideological project, materialized as the illustration of the "Landless Man" as well as singular manners of subjective production that implicate the need for desire investments, the sensitive reality of the settlers which are often in conflict with the structural perspective or macropolitics glimpsed by the MST
Resumen en portugués Este trabalho propõe uma discussão acerca dos processos de subjetivação em trabalhadores sem-terra acampados, vinculados ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) no Rio Grande do Norte. Elegemos como dispositivos de subjetivação a vivência cotidiana do acampamento e o discurso político do MST. Foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas junto a dezesseis trabalhadores e trabalhadoras e observações das práticas cotidianas do grupo. Os resultados apontam a emergência de produções subjetivas articuladas ao projeto coletivista político-ideológico do MST, materializadas na figura do "Sem-Terra", bem como modos singulares de subjetivação que implicam na criação de espaços de ruptura que, muitas vezes, se chocam com a perspectiva macropolítica desse movimento social. Pretendemos enfatizar que os novos arranjos subjetivos que emergem e se movimentam são efeitos dos modos de uso do corpo e de apropriação do espaço ocupado e configuram-se como elementos imprescindíveis de sustentação do movimento enquanto uma experiência de resistência no seio do capital
Disciplinas: Sociología,
Psicología
Palabras clave: Movimientos sociopolíticos,
Psicología social,
Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST),
Subjetividad,
Prácticas cotidianas,
Rio Grande do Norte,
Brasil
Texte intégral: Texto completo (Ver HTML)